MP Eleitoral em Alagoas acompanha sorteio de urnas para votação paralela

Publicado em 14/11/2020, às 13h00
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Ascom MPF

Na manhã deste sábado (14), o Ministério Público Eleitoral em Alagoas, representado pelo procurador Regional Eleitoral substituto Antônio Henrique de Amorim Cadete, acompanhou o sorteio das urnas utilizadas para a votação paralela simultaneamente à realização do pleito deste domingo (15), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL).

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Participaram do sorteio todas as sessões de todas as zonas eleitorais em Alagoas. As três primeiras urnas sorteadas terão seu funcionamento auditado na própria sede do TRE/AL, no mesmo momento em que as urnas eletrônicas estarão em funcionamento para os eleitores. Além das três primeiras urnas selecionadas, mais três foram sorteadas para a verificação de autenticidade e integridade dos sistemas na própria sessão onde funcionarão.

“O procedimento é extremamente importante para atestar a segurança e inviolabilidade das urnas eletrônicas. Infelizmente não há representantes de partidos ou coligações para acompanharem essas etapas e assim constatarem que o resultado das eleições corresponde ao real voto digitado nas urnas, evitando posterior eventual questionamento judicial”, comentou Antônio Henrique Cadete, procurador Regional Eleitoral substituto.

Saiba mais – A votação paralela é um evento realizado no mesmo dia das eleições, usando um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, com o objetivo de demonstrar o funcionamento e a segurança das urnas eletrônicas.

Sob a supervisão do procurador Regional Eleitoral substituto Antônio Henrique de Amorim Cadete, do juiz Ivan Vasconcelos Brito Júnior, que preside a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica para as Eleições 2020, e dos advogados Lucas Moura e Limmerck Dantas, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), o sorteio das urnas eletrônicas foi realizado neste sábado (14), véspera da eleição. Apesar de informados, nenhum partido ou coligação enviou representante.

As urnas que serão auditadas na sede do TRE são: 260ª sessão, da 33ª zona eleitoral, de Maceió, com 390 eleitores aptos a votar; 209ª sessão, da 12ª zona eleitoral, localizada em Matriz do Camaragibe, com 420 eleitores aptos; 32ª sessão, da 28ª zona eleitoral, localizada em Paulo Jacinto, com 423 eleitores aptos.

Aquelas que passarão por verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nas próprias sessões eleitorais: 568ª sessão, da 22ª zona eleitoral, em Arapiraca, com 394 eleitores aptos; 150ª sessão, da 18ª zona eleitoral, localizada em São Miguel dos Campos, com 424 eleitores aptos; 15ª sessão, da 8ª zona eleitoral, do município de Pilar, com 395 eleitores aptos a votar.

Na prática, essa auditoria consiste em realizar uma votação paralela à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente. Tudo é feito em ambiente filmado e fiscalizado.

Emissão da zerésima – Após a emissão da zerésima, relatório expedido pela urna que comprova que não há nenhum voto no dispositivo – serão iniciados os trabalhos de auditoria, conforme os procedimentos e horários estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a votação oficial. A ordem de votação deverá ser aleatória em relação à folha de votação.

O objetivo final é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados.

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