TNH1 com agências
O motorista de ônibus Luiz Viana de Lima, que dirigia o coletivo que caiu da Ponte Torta, na BR-381, em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, foi indiciado por homicídio culposo, isto é, quando não há a intenção de matar. O indiciamento acontece após dois anos e cinco meses de investigação.
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O acidente aconteceu no dia 4 de dezembro de 2020, matou 19 alagoanos e deixou passageiros 27 feridos. O ônibus partiu de Mata Grande, no Sertão alagoano, no dia 03 dezembro, e seguia para São Paulo, mas quando passava em um viaduto conhecido como Ponte Torta, no km 350 da BR-381, caiu de uma altura de 35 metros.
19 pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas no acidente. Foto: Reprodução / Redes sociais |
À época, o motorista contou ter perdido o controle da direção e que veículo voltou de ré, bateu na mureta de proteção e caiu em uma estrada férrea. A principal suspeita é de que tenha havido um problema no freio. O motorista se apresentou à polícia três dias depois do acidente. Ele participou da reconstituição do caso e confirmou que o freio falhou antes da queda.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o inquérito foi concluído, relatado e remetido à Justiça com o indiciamento do motorista por homicídio culposo, sem especificar a data.
O ônibus já tinha sido autuado diversas vezes por transporte irregular de passageiros e, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não estava habilitado para prestar o serviço.
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