Morre menina de nove anos que teve 75% do corpo queimado em incêndio no Cidade Universitária

Publicado em 23/11/2022, às 10h59
Ysabella Karollayne não resistiu às queimaduras e morreu no HGE | Foto: Reprodução / Arquivo pessoal -

Eberth Lins

Internada há 14 dias, a menina Ysabella Karollayne Tavares Nunes, de nove anos de idade, morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), na madrugada desta quarta-feira (23). Ysabella foi vítima de um incêndio dentro de casa, no Conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió, e teve 75% do corpo queimado no acidente doméstico, no último dia 09.

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"Minha filha sofreu demais com essas queimaduras e inalou muita fumaça até que, infelizmente, não resistiu. Em todos esses dias, embora víssemos que ela estava sendo bem cuidada e assistida pela equipe médica, também vimos que não houve melhora no quadro. Mesmo com os esforços, não houve evolução e ela sempre esteve em estado grave", diz José Cícero que é pai da menina.

José Cícero conversou com o TNH1 enquanto aguardava a liberação do corpo da menina. Ysabella Karollayne era filha única da mãe Adriana, esposa de José Cícero. O pai tem outras duas filhas, ambas adultas e já casadas.  "Minha filha era um anjo que Deus colocou nas nossas vidas e só nos trouxe alegrias. Mesmo sabendo da gravidade do quadro em que ela estava, é muito difícil aceitar que ela se foi, estamos arrasados", disse ele.

Menina teve 75% do corpo queimado em um incêndio no quarto onde dormia. Foto: Divulgação

O corpo da menina será velado nesta quarta-feira, à tarde, na Igreja Assembleia de Deus Vencedores de Cristo, localizada à Rua Tancredo Neves, no bairro Santos Dumont, em Maceió. Já o sepultamento será nesta quinta-feira (24) no município São Luís do Quitunde.

O incêndio - O incêndio que vitimou Ysabella Karollayne teve início no quarto onde a menina dormia, na madrugada do último dia 09. A mãe e a tia da menina, que também estavam na casa, sofreram com os efeitos da fumaça e chegaram a ser internadas, mas foram liberadas após período de observação. O Corpo de Bombeiros realizou perícia e a causa do incêndio deve ser revelada até o dia 09 de dezembro. "Como era madrugada e estávamos dormindo, não sabemos de muita coisa. O que sei é que o único aparelho ligado no quarto da minha filha era um ventilador e que depois desse incêndio estamos vivendo um pesadelo", disse Cícero, que trabalha como vendedor de coco em Satuba, município da região metropolitana de Maceió.

Com o incêndio, a família perdeu tudo e precisa de doações para reconstruir o lar. Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato ou fazer Pix por meio do número (82) 99917-1762 (Adriana Tavares Nunes).

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