TNH1
Moradores do Vergel e Bom Parto fazem um protesto, na manhã desta terça-feira, 19, para cobrar da Prefeitura Municipal de Maceió assistência aos desabrigados e vítimas das fortes chuvas que atingiram a capital alagoana no início deste mês. O ato, que acontece em frente à praça dos Martírios, deixou o trânsito lento em algumas ruas do Centro de Maceió.
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De acordo com os manifestantes, o protesto tem como objetivo cobrar o auxílio prometido pela Prefeitura Municipal de Maceió para as famílias desabrigadas ou desalojadas. "O motivo deste protesto é para cobrar da prefeitura de Maceió a responsabilidade que ela tem. Recentemente, passamos por uma cheia, que invadiu residências de quem mora próximo das lagoas de Maceió. Moradores da Brejal, Bom Parto e Levada, do Vergel e de vários outros bairros, estão aqui, hoje, para cobrar o auxílio prometido pela prefeitura. São centenas de pessoas desabrigadas, que foram retiradas dos abrigos e são orientadas para retornarem aos locais onde moravam. Porém, nenhum representante da Defesa Civil Municipal esteve nos locais para saber se estamos precisando de suporte", desabafou Taninho, líder comunitário e morador de uma das regiões atingidas pelas chuvas, em entrevista à Rádio Pajuçara FM.
"Estamos cobrando intensamente da prefeitura uma ajuda, mas até o momento não conseguimos. O prefeito que gasta mais de 15 milhões em um São João não pode ser o mesmo que abandona a população no momento em que ela mais necessita", continuou o líder comunitário.
Uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar está no local para controlar a manifestação e tentar negociar com os moradores.
A reportagem do TNH1 entrou em contato com a Secretaria de Assistência Social de Maceió (Semas), e foi informada que o o órgão realiza os últimos ajustes para iniciar o cadastro das pessoas afetadas pelas chuvas e que não precisaram ir para abrigos. Veja a nota.
"A Prefeitura de Maceió realiza os últimos ajustes para iniciar o cadastro das pessoas afetadas pelas chuvas que não precisaram ir para abrigos. A ação será feita pela Secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil. Até o momento, já foram cadastradas mais de 3 mil famílias que estavam abrigadas pelo Município, e a maior parte já recebeu o aluguel social e/ou o auxílio emergencial para ter como alugar um imóvel. Nesta primeira etapa foram priorizadas as pessoas que estavam nos abrigos e não tem onde morar".
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