Ministério Público recomenda que tarifa de ônibus seja mantida

Publicado em 24/01/2019, às 18h07
Ascom MPE -

TNH1 com Ascom MPE

Com a falta de consenso entre empresários e Prefeitura de Maceió para a definição do valor da tarifa da passagem de ônibus em Maceió, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) vai recomendar a manutenção do atual valor de R$ 3,65. Na tarde desta quinta-feira (24), representantes do MPE, Ministério Público de contas (MPC), Prefeitura de Maceió, Comitê Contra o Aumento da Passagem, empresários e vereadores discutiram o reajuste da tarifa, em reunião na sede do MPE, no bairro Poço.

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De acordo com o MPE, a recomendação vale até que o impasse entre Prefeitura e entidades ligadas ao transporte público seja resolvido.

“Nosso objetivo é equalizar essa questão e por isso reunimos todos os polos que atuam em todas as áreas do transporte público de Maceió. O que desejamos é um serviço de qualidade, com preços justos e que correspondam com as necessidades da população. Afinal, o cidadão é consumidor final e suas necessidades precisam ser observadas”, pontuou o promotor de justiça Max Martins, da Promotoria do Consumidor.

Na oportunidade, o promotor Jorge Dória ressaltou que a situação do transporte público de Maceió vem sendo acompanhada de perto pelo Ministério Público. “Estamos atentos há bastante tempo. Inclusive, depois de algumas intervenções da promotora Fernanda Moreira, foram feitas as licitações e contratos entre empresas e prefeituras, que antes não existiam. Com isso o serviço foi normatizado, que estabeleceu critérios objetivos tanto para os donos das empresas, como para o gestor municipal. Isso é um avanço, já que assim foram estabelecidos meios para guiar as cobranças”, disse.

Reajuste

Ainda no final do ano passado, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb) protocolou na Superintendência Municipal de Transportes e Trâsito (SMTT) o pedido de reajuste para a tarifa de 2019. A categoria solicitou um aumento de 13,7% em cima da atual tarifa que é de R$ 3,65, passando a ser R$ 4,15 e ainda alegou que os transportes clandestinos, os assaltos e a grande quantidades de usuários gratuitos vêm trazendo prejuízo às empresas.


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