Folhapress
Os jogadores do Figueirense decidiram interromper a greve e voltar aos treinamentos nesta sexta-feira (23), três dias depois de não entrarem em campo diante do Cuiabá, pela Série B do Brasileiro.
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A informação foi confirmada pelo escritório responsável pela defesa dos atletas, que protestam contra o atraso no pagamento de salários.
Mesmo sem a diretoria sanar os débitos, o elenco trabalha nesta sexta e retorna a campo no sábado (24), dia do confronto contra o CRB, marcado para as 19h (de Brasília), no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
"Em respeito à instituição Figueirense FC e à nossa torcida, que tem nos apoiado tanto, decidimos, mesmo sem que a diretoria tenha cumprido com nenhuma das nossas exigências, não tenha efetuado os pagamentos salariais e direitos de imagem, não dialogue conosco, retornar aos treinos amanhã, confirmando que estaremos em busca da vitória na partida de sábado", afirmam, em nota, os jogadores.
No mesmo comunicado, os atletas não descartam repetir futuramente a atitude da última terça (20) caso a diretoria não cumpra com o exigido.
Além do elenco principal, sem pagamento desde julho e de direitos de imagem desde maio, jogadores da base e funcionários também possuem os vencimentos atrasados.
Como medida de protesto, os jogadores do time profissional não entraram em campo no recente jogo contra o Cuiabá e promoveram um raro resultado de W.O. dentro das principais divisões do futebol brasileiro.
A delegação se dirigiu à Arena Pantanal e aguardava um acordo de última hora para entrar em campo, o que não aconteceu. Faltando cerca de dez minutos para o fim do prazo estimado em regulamento para ser decretado o W.O., os jogadores deixaram o estádio.
A posição de protesto, portanto, segue firme entre os jogadores. "Reiteramos que até o momento não há diálogo com a diretoria executiva, que parece ignorar o momento que estamos vivendo, e que voltaremos às atividades em respeito à instituição Figueirense FC e à nossa torcida. Porém, não podemos continuar que estas condições continuem e, caso o impasse não seja resolvido pela diretoria, podermos paralisar as atividades novamente", acrescenta a nota divulgada na noite de quinta (22).
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