Menina de 9 anos tem 75% do corpo queimado em incêndio no Jardim Royal; vídeo

Publicado em 10/11/2022, às 12h20
Cortesia ao TNH1 -

Eberth Lins

É grave o estado de saúde da menina, de iniciais Y. K. T. N., de 9 anos de idade, vítima de um incêndio no Conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió, na madrugada dessa quarta-feira (09). A menina teve 75% do corpo queimado e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE).

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José Cícero é pai da menina e, ainda muito abalado, contou ao TNH1 o que sabe sobre o incêndio. "Nós brincamos até umas 11 horas da noite, até que ela finalmente foi dormir como sempre fazíamos, mas de madrugada ouvimos [ele e a esposa ] ela gritando, pedindo ajuda. Foi tudo muito rápido e quando dei conta a casa inteira já estava tomada pelo fogo. Eu tentei entrar pela porta do quarto, mas as chamas estavam muito altas. Arrodeei a casa, chutei a janela e apaguei o fogo do quarto com a ajuda de uma mangueira, mas ela não estava mais lá e a casa inteira já estava pegando fogo", relembra Cícero.

Além da filha, a esposa e a cunhada de José Cìcero, que também estavam na casa no momento do incêdio, precisaram de atendimento médico e foram internadas. "Minha mulher e minha cunhada passaram mal com a fumaça, mas já receberam alta médica. Nossa angústia principal agora é com a saúde da minha filha, pela saúde dela, que é uma menina doce, estudiosa", disse. Veja, no vídeo, como ficou a casa depois do incêndio:

Ainda na tarde dessa quarta-feira (09), o Corpo de Bombeiros esteve no imóvel para a realização da perícia que vai revelar a causa do incêndio. O resultado deve ser divulgado em até 30 dias. 

"Como era madrugada e estávamos dormindo, não sabemos de muita coisa. O que sei é que o único aparelho ligado no quarto da minha filha era um ventilador e que depois desse incêndio estamos vivendo um pesadelo", disse Cícero, que trabalha como vendedor de coco em Satuba, município da região metropolitana de Maceió.

"Nossa casa foi completamente destruída, não restou nada. É como se agora fôssemos moradores de rua e ainda com essa questão difícil que está o quadro de saúde da minha filha", acrescenta o trabalhador.

Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato ou fazer Pix por meio do número (82) 99917-1762 (Adriana Tavares Nunes, mãe da menina internada). "Tudo que tínhamos estava dentro da casa. Hoje não tenho dinheiro nem para comer e peço forças a Deus e que Ele nos ajude a recomeçar", complementa Cícero, emocionado.

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