Membros da Segurança Pública integram público-alvo de vacina contra a gripe

Publicado em 22/05/2019, às 10h41
Neno Canuto -

Secom Maceió

Responsáveis por garantir a segurança da população e por estarem expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, os policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas também fazem parte do público-alvo da vacinação contra a gripe desde o dia 22 de abril.

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Em Maceió este grupo é formado por mais de 14 mil pessoas, que devem ser imunizadas até o dia 31 de maio. Até a última atualização dos dados, 21,74% tinham sido vacinados.

O chefe  da Divisão de Farmácia e Laboratório de Análises Clínicas do Exército, Tenente Ibrahim, reforçou a importância da vacinação dos militares, que são expostos, em diversas situações, às doenças em sua atuação. “Quando chega a necessidade da gente deslocar militares para qualquer lugar do Brasil, a gente tem que mandar o pessoal pronto e, por isso, eles têm que estar imunizados. Pode alguém ligar amanhã dizendo que policiais estão em greve. Então, esses militares vão e podem estar expostos à H1N1, poliomielite, além de outras doenças preveníveis, sem nenhum tipo  de imunização. Com isso, teremos dois problemas: um é do próprio militar e outro é que quando ele retorna, traz a doença”, disse.

O tenente Ibahim destacou a parceria com a SMS durante as outras campanhas em que os militares ainda não integravam o grupo prioritário na vacinação. “Desde 2013, a Secretaria Municipal de Saúde atende o nosso pleito, visando imunizar esses militares que poderiam precisar se deslocar numa situação de emergência, porque eles estão sempre vulneráveis a essas doenças”, ressaltou.

Dados sobre a vacinação

Em Maceió, já foram vacinados mais de 57% do público-alvo. Entre os grupos com maior taxa de vacinação estão os trabalhadores da saúde (62,03%), idosos (63,73%) e puérperas (56,41%).  A campanha inciou em 10 de abril e segue até o dia 31 de maio em unidades de saúde e postos volantes da cidade, com o objetivo de imunizar 90% do público-alvo, meta preconizada pelo Ministério da Saúde.

Com a imunização é possível reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus nessa população, que apresenta um quadro de maior suscetibilidade à doença.

Veja quem integra o público-alvo preconizado pelo Ministério da Saúde para a campanha este ano:

– Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos 11 meses e 29 dias);

– Gestantes em qualquer idade gestacional;

– Puérperas (no período até 45 dias pós-parto) – devem apresentar documento que comprove a gestação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto);

– Indivíduos com 60 anos ou mais – devem apresentar documento de identificação com foto;

– Trabalhador de saúde – todos os trabalhadores de saúde ativos dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, devem apresentar comprovação (crachá, contra-cheque atualizado ou declaração do estabelecimento de saúde);

– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais – devem apresentar prescrição médica especificando a patologia e o motivo da indicação da vacina ou receita médica atualizada;

– Professores das escolas públicas e privadas que estão na ativa (em sala de aula) – Devem apresentar comprovação (contra-cheque atualizado, crachá ou declaração do estabelecimento de ensino);

– Povos indígenas;

– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

– Policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas (Devem apresentar documento comprobatório da atividade exercida).

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