TNH1
O médico Ennio Guttembergue Soares Bezerra, de 33 anos, foi encontrado morto na noite desse sábado, 25, dentro de um apartamento no Benedito Bentes, parte alta de Maceió.
LEIA TAMBÉM
As informações iniciais apuradas pelo TNH1 apontam que o médico teria ido se encontrar com um jovem por volta das 20h30, após conversas em um aplicativo de relacionamento. A residência em que o médico foi encontrado seria a casa da irmã do jovem, onde ela reside com a namorada.
Ainda de acordo com a apuração, tanto as duas mulheres, quanto o jovem estariam no apartamento no momento em que o médico chegou, e teriam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) depois que Ennio supostamente teria começado a passar mal, tendo algum tipo de engasgo. O Samu chamou a Polícia Militar, que não identificou marcas de violência no corpo do médico. O caso está sendo tratado como "morte a esclarecer" e não houve prisão.
Ao TNH1, a Polícia Civil informou que o Samu classificou o caso inicialmente como mal súbito e que o delegado plantonista da Central de Flagrantes comunicou o fato ao Instituto Médico Legal. As autoridades agora vão aguardar o laudo do IML para saber o que de fato provocou a morte do médico. Por enquanto, não há inquérito policial em andamento.
A carteira do Conselho Regional de Medicina e o jaleco do médico foram encontrados pela PM no automóvel de Ennio. O jaleco, inclusive, tem o brasão da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). O documento do médico informa que ele é natural do município de Ibateguara.
O TNH1 tentou contato durante a tarde deste domingo com a Polícia Científica para saber se o Instituto de Criminalística fez a perícia no apartamento e no carro do médico, e também se o IML tem resultado do laudo com a causa da morte, mas não obteve retorno. A reportagem também procurou o Samu para ter mais informações a respeito do atendimento médico e do pedido de socorro, mas novamente não obteve resposta.
A assessoria da Uncisal comunicou inicialmente que o médico se formou na turma de 2016, e ficou de confirmar se ele atualmente estava lotado em algum hospital da universidade. O TNH1 também entrou em contato com o Conselho Regional de Medicina em Alagoas, que disse ainda não ter conhecimento do caso.
LEIA MAIS