Médico do CRB defende Olívio em caso de doping: "Maior sacanagem do mundo"

Publicado em 25/11/2016, às 17h38

Redação

Após o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negar o recurso do CRB sobre a punição de um ano do volante Olívio, por doping, o médico Gilson Heleno Barbosa Silva, um dos colaboradores do clube, alegou ao "Globo Esporte" que o jogador usou uma pomada para problemas de disfunção erétil. Ao PFC, o chefe do departamento médico do Regatas, Orlando Baía classificou a punição como injusta.

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"O atleta não tem culpa de nada. Maior sacanagem do mundo. O médico explicou, mostrou os resultados do exame, os níveis estavam normal. O atleta não negou que usou. O Olívio fez exames e foi constatada a necessidade de reposição hormonal. Ficou provado que precisava repor. Repor não é dopar. Dopar é exceder as taxas, nem isso as taxas do Olívio apresentaram", explicou. 

O jogador do CRB testou positivo no exame antidoping após a derrota por 1 a 0 para o Vasco, pela Copa do Brasil. A coleta foi realizada no dia 11 de maio, no Estádio Rei Pelé. No relatório técnico emitido pelo laboratório de Los Angeles, foi encontrada na urina do jogador a substância "IRMS" (Testosterona), proibida no Regulamento de Controle de Doping da Confederação Brasileira de Futebol e da Agência Mundial Antidoping (WADA). O STJD informou que a medicação utilizada foi  a Androgel

"O jogador procurou um especialista para tratar de um problema. Normal. Utilizou por 15 dias e suspendeu o medicamento. O clube deu todo o suporte, enviou médicos colaboradores aos dois julgamentos, apresentou os exames e mesmo assim preferiram condenar o rapaz por causa disso. O Olívio está mal, comentários de que ele jogava dopado, estão cometendo uma injustiça com o atleta", disse Orlando Baía.

Olívio só poderá jogar novamente em setembro de 2017, ficando fora do Campeonato Alagoano, Copa do Nordeste, início da Copa do Brasil e de boa parte da Série B do Campeonato Brasileiro. Os 30 dias de suspensão preventiva contam como parte da punição, sendo assim, restam 11 meses para cumprir.


O médico do CRB, Orlando Baía, ao lado do atacante Zé Carlos (Foto: Pei Fon / Portal TNH1)

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