TNH1
A prefeitura de Barra de Santo Antônio divulgou nota, na manhã desta sexta-feira (02), para informar que as praias da cidade continuam liberadas para banho um dia após a repercussão dos casos suspeitos de contaminação de banhistas devido ao possível fenômeno "maré vermelha". O Instituto do Meio Ambiente (IMA) reforçou ao TNH1 que as análises do material coletado da água, após a repercussão dos casos, ainda não foram concluídas e até o momento não há laudo sobre o estado do mar.
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A "maré vermelha" é causada pela proliferação desenfreada de microalgas planctônicas, que liberam toxinas nocivas à saúde humana. Aproximadamente 200 pessoas precisaram de atendimento médico na Barra de Santo Antônio, entre a tarde de quarta-feira, 31, e a manhã de quinta, 1º, em maioria, com sintomas de problemas respiratórios. Os pacientes foram banhistas que estavam na Praia de Carro Quebrado e em um hotel próximo à beira mar. Segundo o município, a causa dos sintomas ainda não foi definida.
No comunicado enviado à imprensa nesta sexta-feira (02), a prefeitura afirma que não foi constatada contaminação no local, depois de duas análises realizadas pelo IMA. A primeira na tarde do dia 31 de janeiro, e a segunda na manhã de 1º de fevereiro. No entanto, o órgão afirmou que não há resultado para as avaliações do material coletado nos últimos dois dias. Com isso, a recomendação do instituto é a mesma, para a população evitar a recreação e o banho em segmentos do mar que apresentem coloração e odor diferentes.
A nota da prefeitura mostra ainda que a Secretaria Municipal do Turismo e Meio Ambiente está realizando uma nova análise em parceria com uma equipe da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) para detectar a presença das algas nas praias como medida de caráter preventiva.
Veja a nota abaixo:
Em comunicado feito pela Secretária de Estado de Turismo de Alagoas, Barbara Braga, não existe mais resquícios de contaminação das praias da Ilha da Crôa e Carro Quebrado por algas da chamada “maré Vermelha”. As autoridades constataram que este é um fenômeno passageiro e que não há mais risco para os banhistas nas localidades.
Segundo a secretária, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) realizou duas análises após o surgimento dos primeiros casos. A primeira análise foi realizada logo após o ocorrido no dia 31 e a outra análise foi feita na manhã de 01 de fevereiro, sem que nenhuma contaminação fosse detectada e solicitou que os estabelecimentos hoteleiros fossem informados.
Desta forma, todas as praias do município de Barra de Santo Antônio estão liberadas para banho, conforme dados repassados pelo IMA à Secretaria de Estado do Turismo e a Secretaria Municipal do Turismo de Barra de santo Antônio.
Ainda nesta sexta-feira, 02, a Secretaria Municipal do Turismo e Meio Ambiente da Barra estará realizando uma nova análise em parceria com uma equipe da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) para detectar a presença das algas nas praias como medida de caráter preventiva.
Não há laudo sobre o estado da água após repercussão dos casos, diz IMA - A assessoria de comunicação do IMA explicou, também na manhã desta sexta, que a análise da água é feita baseada no principal parâmetro microbiológico que são os coliformes e não para o segmento de algas e microalgas. De acordo com o instituto, as amostras de balneabilidade foram realizadas antes da repercussão do referido evento de provável intoxicação por maré vermelha. Quanto às análises do material coletado após a repercussão do fenômeno, ainda não há resultados nem do IMA, nem da Ufal, para onde foram enviadas amostras.
Na manhã de quinta (31), técnicos do instituto estiveram na praia de Carro Quebrado para verificar a possível ocorrência do fenômeno. Eles fizeram coletas da água em pontos da praia com o objetivo de identificar se no local havia proliferação das algas. No entanto, não foram identificadas as manchas na água que caracterizam as marés vermelhas.
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