Manchas de óleo: Estados cobram clareza e agilidade do Governo Federal

Publicado em 07/11/2019, às 16h10
Assessoria -

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A situação da costa nordestina afetada por manchas de óleo e a falta de representatividade dos Estados no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estão entre as principais pautas da reunião ordinária e assembleia geral extraordinária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), que acontece durante essa quinta-feira (07), em Recife (PE).

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O evento se junta a outros dois importantes encontros que acontecem na capital pernambucana: a Conferência Brasileira de Mudança do Clima, entre a quarta e sexta-feira (6 e 8), e a reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, na quarta-feira (6).

A primeira parte da reunião da Abema aconteceu na manhã da quinta-feira (07), no Palácio Campo das Princesas, em Recife (PE). No período da tarde é a vez da reunião regional do Nordeste. 

Segundo Leonardo Vieira, assessor executivo de Gestão Interna do Instituto do Meio Ambiente (IMA), durante o período da manhã foram discutidas as soluções adotadas pelos estados do Nordeste no combate ao óleo.

A representante do Ibama apresentou as medidas tomadas pelo órgão, mas os gestores estaduais afirmaram que a ação do governo federal é insuficiente e que não há medidas preventivas. Segundo Vieira, os representantes dos Estados do Nordeste solicitaram maior clareza e agilidade no repasse de informações por parte do governo federal.

“Foi solicitado também que o Ibama emita nota oficial sobre a balneabilidade das praias do Nordeste. Além disso, que fale de forma mais clara sobre o consumo de pescados na região”, explicou Leonardo Vieira. 

Clima

A questão das manchas de óleo nas praias também é um dos temas amplamente discutidos na Conferência Brasileira de Mudança do Clima e na reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste. Junto com ele, as ações implementadas pelos Estados no sentido de garantir o desenvolvimento equilibrado.

“As questões ocasionadas pelas mudanças climáticas interferem no dia a dia da população mundial. É muito importante discutir isso de modo científico”, comentou Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA.

Lopes ressaltou que a participação do Instituto, junto com outros representantes de Alagoas, é fundamental porque as políticas públicas estão sendo pensadas considerando a demanda mundial de novos modelos de desenvolvimento.

“As ações para mitigar essas mudanças são necessárias e vem sendo feitas no Estado de Alagoas de forma constante. Um exemplo é dado por duas vertentes do nosso trabalho: a modernização e celeridade dos processos; a busca por preservar os fragmentos florestais através da criação de Unidades de Conservação. Além disso, temos fiscalizado cada vez mais e trabalhado muito na questão da conservação”, disso Gustavo Lopes.

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