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A Justiça alagoana decidiu levar a júri popular, no próximo dia 16 de novembro de 2022, Ana Patrícia da Silva Laurentino, acusada de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver contra o próprio filho, Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, uma criança de 10 anos. O crime aconteceu em maio do ano passado, no bairro do Clima Bom, na parte alta de Maceió, e chocou a população alagoana.
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Além da mãe de Rhaniel, também serão julgados pelas mesmas acusações Vítor de Oliveria Serafim, companheiro de Ana Patrícia e padrasto da criança; e Wagner de Oliveira Serafim, irmão de Vítor Serafim. O padrasto de Rhaniel foi preso dois meses após o crime, suspeito de participação no homicídio e apontado como o autor do estupro da criança.
Já Patrícia e o cunhado foram presos apenas em novembro de 2021, mais de seis meses após o crime. À época, as investigações apontaram que a mãe de Rhaniel apresentava um perfil psicológico frio e perigoso. Ela, segundo os delegados, pesquisou sobre homicídio, pornografia, violência sexual contra crianças e formas de desovar o corpo antes do dia 12 de maio, quando o menino foi morto.
Relembre o caso - O menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva foi encontrado morto com sinais de violência e abuso sexual no dia 13 de maio de 2021, em uma calçada na região próxima da casa onde morava, no bairro Clima Bom, parte alta de Maceió. Na ocasião, a própria mãe de Rhaniel deu entrevistas falando que a criança sumiu após sair de casa para uma aula de reforço escolar. O caso teve forte impacto na sociedade alagoana e ela chegou a receber homenagem do CSA na final do Campeonato Alagoano daquela temporada. Os jogadores entregaram a faixa com a frase "Eternamente em nossos corações - Rhaniel Pedro" aos familiares da criança e deram um abraço simbólico em Ana Patrícia.
Mais de seis meses depois, a investigação do assassinato do pequeno Rhaniel chegou ao fim com as prisões da mãe da criança e do irmão do padrasto dela. A mulher, segundo os delegados, pesquisou sobre homicídio, pornografia, violência sexual contra crianças e formas de desovar o corpo antes do dia 12 de maio, quando o menino foi morto.
Ana Patrícia levantou suspeita de participação no assassinato depois de ter vendido a bola que recebeu de presente durante a homenagem para o menino na final do Campeonato Alagoano deste ano. Segundo a polícia, ela cobrou R$ 1,5 mil para comercializar o item simbólico, o que fez as autoridades perceberem que a mãe não tinha muito apego pelo garoto.
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