Lula vence no segundo turno e é eleito o 39º presidente do Brasil

Publicado em 30/10/2022, às 19h59
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Após uma das mais acirradas disputas eleitorais na história das eleições presidenciais no Brasil, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 77 anos, foi eleito pela terceira vez presidente do Brasil, neste domingo (30). O petista obteve mais de 60 milhões de votos, contra 58 milhões do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

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História política - Ex-metarlúgico e ex-sindicalista, Lula tem histórico de luta a favor da classe operária. Ele disputou as primeiras eleições presidenciais após a democratização em 1989, e depois em 1994, 1998, quando foi derrotado elo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Em 2002, Lula chegou pela primeira vez à Presidência da República após derrotar o rival José Serra, do PSDB. Em 2006, ele se reelegeu com uma vitória no segundo turno sobre Geraldo Alckmin, também do PSDB.

Família - Nascido no dia 27 de outubro de 1945, em Caetés, na cidade de Garanhuns, no Agreste pernambucano, Lula é o sétimo dos oitos filhos dos lavradores Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Melo.

Pai de cinco filhos e sobrevivente de um câncer, Lula se casou pela terceira vez em março deste ano com a socióloga Rosângela da Silva, a "Janja". O primeiro casamento de Lula foi aos 23 anos, com Maria de Lourdes, sua namorada desde os 18 anos, que morreu após um grave quadro de anemia durante uma cesariana.

Prisão e restauração de direitos políticos- Após a presidência, Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a ministrar palestras no Brasil e no exterior. Em 2016, foi nomeado por Dilma como seu ministro-chefe da Casa Civil, mas a indicação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2017, foi condenado em primeira instância, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo juiz federal Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Com a confirmação da sentença durante o processo de apelação, foi preso em abril de 2018. No entanto, foi libertado após a decisão do STF definindo que a execução das penas devem ocorrer somente com o trânsito em julgado da sentença. Nos anos seguintes, diferentes decisões da Suprema Corte restauraram seus direitos políticos, bem como anularam suas condenações na Lava Jat

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