Redação
A Justiça emitiu uma liminar neste domingo (28) suspendendo provisoriamente o início das matrículas dos aprovados no último vestibular da Uncisal, até que todas as dúvidas referente às correções feitas pela banca examinadora sejam sanadas. A decisão partiu do juíz Antonio Emanoel Dória Ferreira, durante seu plantão, no ínicio da tarde.
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De acordo com o advogado que representa o grupo de alunos reprovados na segunda chamada, Pedro Accioly, pairam sobre esta nova lista muitas dúvidas em relação ao que foi aplicado durante a correção, considerando o edital do vestibular, que precisam ser esclarecidas antes do início das matrículas.
“O candidato aprovado em 1º lugar na primeira lista tornou-se o 92º na segunda. Além disso, no edital está claro que os alunos que estudaram em escolas alagoanas têm direito a 5% de bonificação e eles não obtiveram esse direito na nova lista”, explicou o defensor. “Outro fato curioso foi o dos alunos que estavam dentro das cotas que concorreram na segunda lista com alunos não-cotistas, perdendo suas vagas”, acrescentou.
A aprovação da primeira turma foi anulada após a empresa que promoveu as provas divulgar que houve falha em cálculos de notas na última segunda-feira (22). Dois dias depois (24), uma nova lista foi divulgada e muitos dos candidatos aprovados ficaram de fora, o que causou revolta entre os estudantes.
Mediante todos os argumentos e de posse das provas, Pedro Acioli decidiu entrar com um pedido de mandado de segurança, solicitando que fossem suspensas as matrículas até que a empresa organizadora do vestibular Uncisal comprovasse como foram feitas as correções e seus critérios.
“Queremos que sejam anexados ao processo os espelhos das provas, pois existem detalhes absurdos, como de um de meus clientes que teve nota 8.0 atribuída à Redação e na segunda correção foi eliminado com zero no mesmo quesito”, argumentou.
O oficial de justiça irá até a sede da Uncisal nesta segunda-feira (29) entregar o mandado expedido pelo juíz plantonista.
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