Redação
Esta 5a feira (3) é o último dia do horário eleitoral e para realização de debates entre candidatos na eleição deste ano.
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De hoje até o próximo domingo, dia da votação, prevalece um “vale tudo” de final de campanha, inclusive com a compra de votos, prática nefasta que a cada eleição se aperfeiçoa, em detrimento da democracia.
É uma forma de subjugar a vontade popular, substituída pela falta de caráter de quem compra voto e do oportunismo de quem vende.
Passam a valer também, nessa reta final de campanha, estratégias de candidatos que aparecem em desvantagem nas pesquisas e, pela necessidade de reverter a tendência de favoritismo do adversário, muitas vezes mudam a forma de convencer o eleitor.
Em Maceió, por exemplo, principal colégio eleitoral de Alagoas, o deputado federal Rafael Brito, candidato a prefeito do MDB, conta com a participação mais efetiva de ilustres figuras do partido, como o governador Paulo Dantas e o senador Renan Calheiros Filho.
Os próprios emedebistas admitem que a missão, no atual momento, é evitar que o prefeito João Henrique Caldas (PL), que concorre à reeleição, decida a parada logo no primeiro turno, perspectiva revelada pelas pesquisas realizadas até aqui.
Isso se concretizará, para desencanto do MDB, se JHC obtiver nas urnas 50% dos votos, o que fortaleceria o atual prefeito e seu grupo, atrapalhando os planos do MDB para 2026, que priorizam a reeleição de Renan Calheiros ao Senado pela quinta vez e a volta de Renan Filho ao governo do Estado.
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