Lideranças políticas entram na reta final da campanha com um olho na eleição deste ano e outro na disputa de 2026

Publicado em 03/10/2024, às 07h50

Redação

Esta 5a feira (3) é o último dia do horário eleitoral e para realização de debates entre candidatos na eleição deste ano.

LEIA TAMBÉM

De hoje até o próximo domingo, dia da votação, prevalece um “vale tudo” de final de campanha, inclusive com a compra de votos, prática nefasta que a cada eleição se aperfeiçoa, em detrimento da democracia.

É uma forma de subjugar a vontade popular, substituída pela falta de caráter de quem compra voto e do oportunismo de quem vende.

Passam a valer também, nessa reta final de campanha, estratégias de candidatos que aparecem em desvantagem nas pesquisas e, pela necessidade de reverter a tendência de favoritismo do adversário, muitas vezes mudam a forma de convencer o eleitor.

Em Maceió, por exemplo, principal colégio eleitoral de Alagoas, o deputado federal Rafael Brito, candidato a prefeito do MDB, conta com a participação mais efetiva de ilustres figuras do partido, como o governador Paulo Dantas e o senador Renan Calheiros Filho.

Os próprios emedebistas admitem que a missão, no atual momento, é evitar que o prefeito João Henrique Caldas (PL), que concorre à reeleição, decida a parada logo no primeiro turno, perspectiva revelada pelas pesquisas realizadas até aqui.

Isso se concretizará, para desencanto do MDB, se JHC obtiver nas urnas 50% dos votos, o que fortaleceria o atual prefeito e seu grupo, atrapalhando os planos do MDB para 2026, que priorizam a reeleição de Renan Calheiros ao Senado pela quinta vez e a volta de Renan Filho ao governo do Estado.

 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Corpo de Bombeiros alerta para riscos no abastecimento de veículos elétricos em garagens no subsolo A pedra no sapato que impede a definição do futuro político do governador Paulo Dantas Casa da Indústria recebe hoje o “1º Workshop Sucroalcooleiro de Alagoas para Descarbonização da Mobilidade” Opinião: “Por que o Brasil bate recorde de recuperações judiciais, mesmo com a economia em crescimento”