Theo Chaves
A Justiça de Alagoas manteve a prisão de Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, ambos suspeitos de terem participado da chacina que terminou com quatro mortes no município de Arapiraca, no Agreste alagoano. A prisão preventiva deles foi decretada após audiência de custódia, realizada no domingo (21), na 9ª Vara da Comarca de Arapiraca.
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Wesley e Adriano foram presos na cidade de Nossa Senhora da Glória, no interior de Sergipe, na tarde do último sábado (20). De acordo com as investigações, eles teriam ajudado o escultor e colecionador de armas (CAC) Reginaldo da Silva Santana a matar as quatro pessoas e esconder os corpos delas dentro de um poço. As vítimas foram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos, a companheira de Lucas, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, que seria companheiro de Letícia.
Ainda segundo as investigações, Wesley seria sobrinho de Reginaldo, este assassino confesso dos quatro jovens. Em depoimento à polícia, o colecionador contou que cometeu o crime após o sobrinho relatar que duas das vítimas haviam furtado um celular e um equipamento de trabalho da propriedade dele. A versão apresentada pelo CAC, que já teve prisão preventiva decretada pela Justiça, é investigada pela polícia.
Wesley e Adriano também prestaram depoimento e disseram que foram forçados por Reginaldo a descartar os corpos das quatros pessoas dentro do poço. A versão dos dois também está sendo investigada.
O caso - Na última sexta-feira (19), um empresário de 38 anos, identificado como Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca, após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário no sábado, 20, mesmo dia em que outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas na cidade de Nossa Senhora da Glória, no estado de Sergipe.
A ação investigativa foi coordenada pelo delegado Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública, e pelo delegado-geral Gustavo Xavier, da PCAL, acompanhado do delegado-geral adjunto Eduardo Mero e do diretor do DPJ 1, delegado Daniel Mayer, juntamente com o delegado Edberg Sobral, titular da 4a Delegacia Regional de Arapiraca (4aDRP).
As prisões dos dois outros envolvidos foram realizadas pelo Núcleo de Investigação Especial (NIESP), da Delegacia Geral da PC de Alagoas, que é coordenado pelo delegado Sidney Tenório, com o apoio da equipe do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), sob o comando do delegado João Elói, da PC de Sergipe.
As investigações acerca do caso se concentram com a equipe da Delegacia Regional de Arapiraca (AL), sob comando do delegado Edberg Oliveira.
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