Júri de acusados de torturar e matar mulher em Maceió é adiado

Publicado em 26/01/2022, às 17h09
Caio Loureiro / TJ-AL -

Ascom TJ-AL

A 7ª Vara Criminal de Maceió adiou o júri popular dos réus Clécio Gomes Barbosa, Elton Jhon Bento da Silva, Jullyana Karla Soares da Costa e Maria Mariá Araújo Epifânio, acusados de torturar e matar Joyce da Silva Alves, em 2019.  O julgamento que estava marcado para acontecer nesta quinta-feira (27) foi adiado pelo juiz Filipe Munguba, após pedido do Ministério Público Estadual.

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De acordo com o despacho desta quarta-feira (26), o adiamento foi solicitado após a esposa do promotor de justiça que atuaria no caso testar positivo para a Covid-19. Seguindo as recomendações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Tribunal de Justiça de Alagoas e do Ministério Público, o magistrado Filipe Munguba determinou que o processo seja reincluído na pauta de julgamentos o mais breve possível, respeitando o período de 14 dias de isolamento.

Entenda o caso -  O crime ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2019, na Zona Rural do Village Campestre II, nas proximidades do rio Bambu. Segundo a acusação, a vítima estava na casa de um adolescente, juntamente com alguns colegas e a ré Maria, quando mencionou que pertencia a facção Comando Vermelho (CV).

As pessoas presentes se irritaram com a vítima e tomaram seu celular, informando que a região era dominada pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Um adolescente se dirigiu a casa do acusado Elton e contou a situação, momento em que ele e a esposa, Jullyana, foram até o local.

O inquérito policial ainda relata que o acusado Clécio ordenou que as rés torturassem Joyce durante toda a madrugada para obter uma resposta. Após as múltiplas agressões, a vítima foi levada até um local ermo, onde Elton e Clécio desferiram múltiplas pauladas em Joyce e cravaram uma estaca em sua cabeça.

Os réus Elton e Jullyana fizeram seus dois filhos menores assistirem às agressões sofridas pela vítima na casa de um dos adolescentes, bem como os levaram para o local em que a vítima foi morta, explicando que era assim que integrantes da facção rival tinham de ser tratados.

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