Jovem sequestrado e morto a tiros no Agreste foi algemado por criminosos; PC investiga

A Polícia Civil confirmou que deu início à investigação do sequestro e assassinato do jovem de 23 anos identificado como Leonardo Veiga de Oliveira. O rapto aconteceu na tarde de segunda-feira, 17, em Palmeira dos Índios, município onde a vítima residia, e o corpo foi abandonado no mesmo dia em um povoado de Coité do Nóia, ambas cidades do Agreste de Alagoas. Léo Veiga, como era conhecido, foi encontrado morto com ferimentos na cabeça, causados por tiro, com as mãos algemadas, e de bruços por cima de uma área de vegetação.

De acordo com informações da família, a vítima, que trabalhava em um lava-jato, foi abordada por quatro homens encapuzados no bairro de Palmeira de Fora, e colocada dentro de um carro Fiat Palio, de cor verde. Desde então, ele não havia sido mais visto pelos parentes.

A Polícia Militar informou, no relatório de ocorrências divulgado no início da manhã desta terça, 18, no site da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, que foi acionada por populares após um corpo ser deixado para trás, horas depois do sequestro, na zona rural de Coité do Nóia. O pai da vítima foi ao local e fez o reconhecimento do cadáver.

"Na última segunda-feira, por volta de 13h, um homem de 23 anos de idade foi supostamente sequestrado e, horas depois, o corpo dele foi encontrado na cidade de Coité do Nóia. Segundo familiares, quatro homens encapuzados chegaram e o levaram", disse o agente Diogo Martins, chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios. 

Martins comunicou ainda que os familiares de Léo Veiga não informaram sobre possíveis desafetos do jovem. O policial confirmou que a vítima tinha passagem pela polícia por roubo e a última detenção aconteceu há cerca de dois anos. Não há informações, no entanto, se o crime dessa segunda-feira teve relação com o suposto envolvimento de Léo com assaltos.

"Os familiares disseram que o Léo Veiga não se queixava de uma confusão recente, contudo, nos nosso registros policiais, consta algumas passagens dele pela polícia. Agora vamos instaurar inquérito para apurar o fato, tentar identificar testemunhas, colher câmeras e tentar concluir o inquérito o quanto antes", finalizou Diogo Martins.