Assessoria Hapvida
Cobrança diária, metas arrojadas, competição acelerada. O trabalho desempenha um papel fundamental na vida de qualquer ser humano. Mas, o que é para ser uma fonte de realização pessoal e profissional, pode, aos poucos, se tornar sinônimo de estresse, ansiedade e sentimentos negativos que impactam diretamente o dia a dia da pessoa.
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Com o objetivo de criar uma cultura de cuidado emocional e proporcionar informações e apoio para famílias, instituições e comunidades em geral, a campanha Janeiro Branco inicia 2024 reforçando a importância da prevenção das doenças psiquiátricas e transtornos mentais comuns, como depressão, ansiedade e pânico, sendo o trabalho um dos principais motivadores dessas patologias.
“Muitas vezes silencioso, o estresse no trabalho não pode ser ignorado. O quadro gera padrões de pensamentos negativos que colaboram para que o estado de alerta seja prolongado. Isso acontece, por exemplo, diante de metas inatingíveis, que deixam o colaborador frustrado e com medo de ser demitido, ou, até mesmo, pela falta de reconhecimento por parte da empresa”, explica o psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa.
Ambiente desestruturado, demandas desproporcionais à carga horária, cobranças excessivas, clima hostil e cenário de instabilidade são outros fatores que também podem sobrecarregar emocionalmente o trabalhador. De acordo com uma pesquisa realizada pela Capita, 45% dos brasileiros já consideraram deixar um emprego devido ao estresse que ele gera. Além disso, mais da metade da população vê a saúde mental como o principal problema do país em termos de bem-estar.
Saúde mental: mente e corpo em sintonia
Pupilas dilatadas, mãos suadas, pernas trêmulas, taquicardia, respiração ofegante. De acordo com Carol Costa, essas são algumas das reações mais comuns produzidas pelo corpo em resposta ao estresse. No entanto, elas precisam ser observadas se forem sentidas com frequência.
“Se o estresse no trabalho for mal gerenciado, com o tempo, os sintomas evoluem e se tornam crônicos e ainda mais graves. Quando o paciente está próximo à exaustão mental, que é o estado crítico da doença, diversas patologias podem aparecer e se expressar no corpo, como infecções, queda de cabelo, tremores musculares, alergias na pele, pressão alta, dores de cabeça e problemas gastrointestinais. Por isso é muito importante não deixar a saúde mental de alerta e procurar um especialista”, alerta o profissional.
Confira algumas dicas do psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica para gerenciar as emoções no trabalho:
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