Italiano desaparecido foi morto e corpo estava escondido em casa, em Ponta Grossa; namorada foi presa

Publicado em 05/11/2018, às 17h33
João Victor Souza / TNH1 -

Redação com João Victor Souza

Horas após familiares e amigos denunciarem o desaparecimento do advogado italiano, Carlo Cicchelli, cujo último contato com a família havia sido feito no último dia 27 de setembro, a polícia prendeu Clea Fernanda Máximo da Silva, com quem Cicchelli tinha um relacionamento desde 2014.

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Ela é suspeita de matar o italiano e esconder o corpo dentro de uma residência que foi alugada pelo casal há três meses, em Ponta Grossa, Região Sul de Maceió. Equipes da Delegacia de Homicídios, do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local e constataram o fato. Clea Fernanda foi presa logo após prestar depoimento na Central de Flagrantes.

Cléa Fernanda deixa Central de Flagrantes após prestar depoimento (Crédito: Reprodução TV Pajuçara)

Em um primeiro momento, um dos peritos informou para a equipe de reportagem do TNH1 que o corpo do advogado Carlo Cicchello estava enrolado em saco, em cima de um sofá, no primeiro andar da casa. Mas, ao deixar a residência, a delegada Paula Frassinete afirmou que ele não foi encontrado em cima do sofá e sim, no chão da área de serviço.

Segundo os peritos do IML, pelo estágio avançado de decomposição, o advogado pode ter sido assassinado há dois meses. A polícia informou que a suspeita utilizou um objeto contundete e uma faca para matá-lo.

Corpo de italiano foi encaminhado para o IML (Crédito: João Victor Souza / TNH1)

De acordo com a delegada, na parte térreo da residência mora uma mulher que relatou que estava sentindo um mau cheiro vindo do andar de cima. Porém, Clea não deixava ninguém subir para verificar de onde vinha o odor.

Vizinhos contaram que para justificar a ausência do namorado, a mulher informava que ele havia terminado o relacionamento com ela e viajado para a Itália. 

Em seu depoimento, Clea contou que conheceu Carlo Cicchelli em 2012, quando morou durante um tempo na Itália. Ela o descreveu como um homem violento que a ameaçava e fazia uso de drogas, e o relacionamento seria conturbado. Clea tem um filho pequeno de outra relação com outro italiano.

Carlo Cicchelli embarcou de Roma para Maceió com a companheira em junho deste ano. O amigo e sócio do advogado, Vito Marzetto, contou ao TNH1 que o advogado de 48 anos veio a Maceió e se hospedou na casa da família de Clea Fernanda Máximo da Silva, com quem tinha um relacionamento desde 2014. Por duas vezes, por meio de mensagens de Whatsapp, Carlo solicitou à família que lhe enviasse dinheiro, mas da segunda vez, os familiares desconfiaram.

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