Polícia

Irmão de Katharina disse que pai havia dado tapas no rosto dela antes de ser encontrada enforcada

| 03/09/24 - 09h09
A menina foi encontrada morta na propriedade rural da família, no Povoado Moreira, em julho deste ano | Foto: Theo Chaves/TNH1

Em depoimento especial colhido pela Justiça de Alagoas na última quarta-feira (28), o irmão de Katharina Simões, de apenas 5 anos, disse que o pai havia agredido a filha com tapas no rosto de momentos antes dela ter sido encontrada enforcada no estábulo da família. A informação foi confirmada ao TNH1 pelo chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, na manhã desta terça-feira (3).

Segundo Diogo, a reprodução do caso será essencial para preencher algumas lacunas que ficaram durante a fase de oitivas. Uma dessas lacunas seria como Katharina conseguiu colocar uma corda no pescoço e se enforcar. 

“Essa reprodução é importante para preencher algumas lacunas. A nossa prioridade aqui é estabelecer se era possível ou não a criança ter amarrado a corda no teto do estábulo e se pendurado. Vamos simular a cena como ela aconteceu. Nós trouxemos a corda e a cadeira que ela utilizou, e vamos tentar reproduzir com o máximo de fidelidade”, explicou Martins.

Reprodução simulada 

A Polícia Científica de Alagoas realiza, na manhã desta terça-feira (3), a reprodução simulada da morte da menina Katharina Simões, de 10 anos, que foi encontrada morta no estábulo da família, em Palmeira dos Índios, em julho deste ano.

De acordo com informações da Polícia Civil de Alagoas, o pai e a mãe da menina vão participar da reconstituição. O exame pericial foi um pedido da própria polícia e é considerado fundamental para a conclusão do inquérito. Durante a primeira fase das investigações, a polícia colheu depoimentos de familiares e professores da Katharina. O pai dela foi o último a ser ouvido e indicou outras seis novas testemunhas, que também já prestaram depoimentos.

Na última quarta-feira, 28, o irmão de Katharina, uma criança de 5 anos, foi submetido a uma escuta especializada. O depoimento especial do menino foi realizado pela Justiça alagoana, a pedido da polícia.