Instituto Fecomércio estima que Dia das Crianças movimentará R$ 22,85 milhões em Maceió

Publicado em 07/10/2020, às 15h04
Imagem do Centro de Maceió | Itawi Albuquerque / Arquivo TNH1 -

Ascom Fecomércio-AL

A pesquisa de intenção de compras realizada pelo Instituto Fecomércio AL para o Dia das Crianças aponta que 72,8% dos consumidores de Maceió irão presentear no próximo dia 12 de outubro e 31,2% pretendem comemorar a data. Com isso, estima-se que sejam movimentados na economia da capital alagoana cerca de R$ 22,85 milhões, sendo R$ 17,98 milhões em presentes e R$ 4,87 milhões em serviços e comemorações.

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Apesar de ser um bom número, está abaixo do registrado no ano passado para a mesma data. “É valor significativo e que deve ser aproveitado pelos empresários do setor, mas é 36,89% menor do que o volume circulado em 2019. Em termos absolutos, serão R$ 13,361 milhões a menos do que o esperado para o ano passado”, compara Felippe Rocha, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL).

O presidente da Federação, Gilton Lima, acredita que o recuo é reflexo dos impactos da pandemia. “Mesmo sendo uma alternativa para a manutenção de empregos, fatores como suspensão do contrato e redução da jornada, somado à da redução de 50% do auxílio emergencial, certamente fizeram com que as pessoas ficassem mais cautelosas com os gastos”, avalia.

Mais dados

De acordo com a pesquisa, dentre estes os consumidores que irão presentear, 47,87% pretendem comprar dois produtos; 35,06% irão adquirir um; e 11,28%, três presentes. Os mimos serão destinados aos filhos (73,31%), sobrinhos (15,34%), a parentes (6,44%), aos afilhados (2,45%) e aos netos (1,84%). Já entre os 27,20% que não comprarão presentes, 61,48% alegaram que não têm a quem presentear, 13,93% disseram estar mais cautelosos e 9,02% estão endividados. O desemprego (6,56%) e a falta de costume (5,74%) foram outros motivos apontados pelos entrevistados.

O levantamento foi feito nos dias 29 e 30 de setembro e demonstra, ainda, que 61,81% devem desembolsar entre R$ 51,00 a R$100,00; 15,63% estimam gastos entre R$ 101,00 e R$ 150,00 e 9,03% vão comprar na faixa entre R$ 151,00 e R$ 200,00. A faixa de preço compreendida entre $ 201,00 e R$ 250,00 será a escolha de 3,13% dos entrevistados, enquanto 3,47% estarão dispostos a desembolsar entre R$ 251,00 e R$ 300,00; 3,82% entre R$ 301,00 e R$400,00; e, 3,13% acima de R$ 400,00. Com base nestas intenções, estima-se que a data deve movimentar R$ 17,9 milhões, com o ticket médio de R$ 133,99. Em termos de faturamento para a data, houve queda de 28,6% no ticket médio quando comparado à intenção de compras para o Dia das Crianças de 2019. “Em termos absolutos, a queda é de R$ 53,69 em relação ao ano passado”, observa o economista.

Em relação às comemorações, dentre os que irão celebrar a data (31,2%), 57,14% irão aproveitar o dia para almoçar ou jantar em casa, 17,14% irão à casa de amigos, 17,14% estarão na praia e, 8,57%), em praças. O valor gasto com as comemorações ficará na faixa de R$ 51,00 a R$ 100,00 para 97,14%; até R$ 50,00 para 17,86% e entre R$ 101,00 e R$ 150,00 para 10,71%.

Como não poderia ser diferente, pois a data comemorativa homenageia as crianças, os brinquedos lideram a lista de preferência com 71,34% das escolhas, seguido de vestuário (27,74%) e livros (0,91%). Quanto aos locais escolhidos para as compras, a ordem de preferência será: lojas de shoppings (29,57%); lojas de rua/bairro/galeria (34,45%); lojas do Centro de Maceió (29,57%) e internet (6,40%). Os motivos que levarão os consumidores a definirem o local da compra são os preços (32,42%); a praticidade (35,47%); as promoções (22,32%); a qualidade dos produtos (3,98%); a proximidade (2,45%) e a variedade (2,14%).

A maioria (64,62%) pagará de forma parcelada no cartão de crédito, ficando o pagamento à vista/dinheiro como opção para 19,08% dos consumidores, seguido pelo pagamento à vista via/cartão de débito (16,31%).

Perfil

Do total de entrevistados, 65,5% foram do sexo feminino e 34,5% do sexo masculino. A maior parte compreende a faixa etária de 25 a 34 anos (60,9%). Em relação ao grau de escolaridade, 40,2% têm ensino médio e 27,3% possuem curso superior. A maior renda é entre dois e cinco salários mínimos (59,1%), enquanto 21,3% recebem entre seis e dez salários.

 Os entrevistados responderam perguntas abertas e fechadas. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro corresponde a 5% para menos ou para mais.

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