Redação
Uma informação veiculada na imprensa nacional na tarde desta quarta-feira (23) foi desmentida pela Infraero ao Portal TNH1. Segundo a notícia compartilhada por outros sites, o Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, só teria combustível suficiente para abastecer as aeronaves até esta quarta-feira, o que foi desmentido pela assessoria da empresa.
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No entanto, em nota oficial, a empresa alerta aos passageiros que se informem sobre seus voos. Aos operadores de aeronaves, a Infraero orienta que façam consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino dos voos.
Ainda de acordo com as matérias, os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, de Palmas, de Recife, de Aracaju, e de Maceió estariam sido afetados pela falta de combustíveis devido à greve dos caminhoneiros em todo país, desde a última segunda (21). O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago).
A assessoria do Sindicato dos Varejistas de Derivados de Petróleo de Alagoas também informou à imprensa que monitora a situação dos postos e dos reservatórios deles. Até o momento, nenhum registro de que o combustível pode acabar foi informado.
Confira a nota da Infraero na íntegra:
A Infraero está monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo.
Ao mesmo tempo, a Infraero está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.
Sobre o relatório mencionado pela reportagem, trata-se de um levantamento diário da Infraero e que ajuda a empresa a monitorar a situação do fornecimento de querosene de aviação pelas fornecedoras, além de auxiliar na proposta de ação por parte do Poder Público no sentido de garantir o abastecimento das aeronaves.
Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.
A Infraero compreende o direito de manifestação, mas entende que os protestos devem ocorrer sem afetar o direito de ir e vir das pessoas, bem como a segurança das operações aeroportuárias.
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