Indígena venezuelano é preso em Maceió pelo estupro de filha de oito anos

Publicado em 19/11/2023, às 13h15
Ascom PCAL -

João Victor Souza

Um indígena venezuelano foi preso no bairro de Cidade Universitária, em Maceió, acusado de estuprar a própria filha, uma criança de oito anos de idade. Ele foi localizado na última sexta-feira e a prisão foi divulgada pela assessoria da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) na noite de sábado (18). Segundo a polícia, o crime aconteceu no município de Rio Largo.

LEIA TAMBÉM

Em depoimento, o indígena de 53 anos afirmou que veio da Venezuela com a filha e que os dois moram em Rio Largo há dois meses, porém ficou em silêncio ao ser questionado sobre o abuso sexual.

Acompanhado por um intérprete para a tradução das perguntas, o acusado disse que é originário da tribo Waeao, na Venezuela. A polícia destacou que tentou contato com a FUNAI para comunicá-la sobre a prisão do indígena, mas não teve êxito.

"Na decisão judicial consta que a criança foi abusada sexualmente. Existem indícios que mostram conjunção carnal antiga e os exames comprovaram o estupro. Ele disse que há dois meses está morando na cidade de Rio Largo, e que a filha mora com a avó, também na cidade. De acordo com os relatos, o estupro aconteceu na casa da avó e foi flagrado por uma testemunha", disse a PC-AL.

A prisão foi realizada pela equipe do Tigre, do grupo tático da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da DRACCO, durante cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça alagoana.

O venezuelano, conduzido à Central de Flagrantes, foi autuado pelo delegado Antônio Henrique. Ele se encontra sob custódia da Polícia Civil e à disposição da Justiça.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

"Facoas" foram usadas por amigos que morreram após briga no Pontal do Peba, diz polícia Vinte armas de fogo são apreendidas na primeira semana do ano em Alagoas Vídeo mostra momento em que dupla apanha de motoboys após tentativa de furto em Arapiraca Criminosos armados invadem residência e executam homem com mais de 20 tiros, no Cidade Universitária