Indagações a propósito da banalização da violência: “De que é feito o ser humano? Para onde caminha a humanidade?”

Publicado em 10/07/2024, às 11h35

Redação

Tem sido uma constante, no Brasil inteiro, a ocorrência de crimes contra crianças, boa parte deles de conotação sexual.

Citemos apenas quatro casos, desde o final de semana, inclusive em Alagoas.

A saber:

  • O assassinato de Laura Maria Nascimento Braga, 7 anos de idade, encontrada morta a facadas dentro de casa, sábado, em Rio Largo, sendo que a mãe dela foi apontada pela polícia como responsável pelo crime – na vítima foram encontradas lesões pérfuro-cortantes nas regiões cervical, torácica e da cabeça.
  • Em Água Branca, no Sertão alagoano, um homem (ou animal?) foi preso como suspeito de estuprar uma sobrinha, de apenas 9 anos de idade.
  • Em Palmeira dos Índios, a Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Maria Katharina Simões da Costa, de 10 anos de idade, encontrada morta, enforcada, em um estábulo da propriedade da família.
  • Em Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás, um homem de 39 anos é suspeito de estuprar a filha, de 9 anos, e oferecê-la a outros homens para ser abusada sexualmente na frente dele, com imagens da exploração sexual infantil e conversas encontradas no celular dele.

Diante de tanta barbárie praticada contra crianças inocentes e de tantos outros casos de violência banal registrados no Brasil de uns tempos para cá, convém algumas indagações:

  • O que está acontecendo com a humanidade?
  • O que leva a tragédias como essas?
  • Que mal essas crianças fizeram aos seus algozes?
  • Qual o tipo de punição que esses criminosos merecem?
  • Existe solução para acabar barbaridades desse nível?

Por fim, um questionamento muito pertinente, costumeiramente repetida pelo companheiro França Moura em seus programas radiofônicos: “De que é feito o ser humano?”

Ao que eu acrescento: “Para onde caminha a humanidade?”

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