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Seja para aromatizar o ambiente, repelir insetos ou —para quem acredita— trazer boas energias, os incensos têm sido usados há milhares de anos. Mas você sabia que tanto a fumaça quanto o cheiro forte podem fazer mal à saúde em casos de exposição excessiva? Caso você seja fã da prática, é importante seguir algumas dicas.
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Isso ocorre por que a inalação de qualquer tipo de fumaça pode inflamar, progressivamente, as vias aéreas. Dessa forma o organismo produz mais muco e, por outro lado, tem dificuldade de colocá-lo para fora, já que as estruturas responsáveis por esse processo são lesionadas.
Ainda foi comprovado que a inalação de fumaça pode levar ao desenvolvimento de doenças a longo prazo, como enfisema pulmonar e bronquite. Mas a exposição tem de ocorrer com frequência, por muitas horas e em ambientes fechados. O incenso pode ser usado esporadicamente sem fazer mal, desde que a pessoa não tenha nenhuma doença respiratória.
Incensos podem desencadear reações alérgicas Segundo especialistas ouvidos por VivaBem, incensos podem desencadear reações alérgicas.
O problema vai além da fumaça, chegando até a composição química dos produtos, inclusive com algumas marcas contendo benzeno e aromas sintéticos.
Por isso, quem tem algum tipo de alergia respiratória, como asma, bronquite e rinite, não deve usar incenso, para evitar crises respiratórias e piora do quadro. Além disso, se o odor do incenso for muito acentuado pode causar alguma reação alérgica também, irritando a fossa nasal, causando dor de cabeça, enjoo e tontura em algumas pessoas, semelhante ao que acontece com a nicotina.
Mas vai depender do tipo de incenso e, como há inúmeros disponíveis no mercado, é difícil prever se causará alguma reação. Por isso, se possível faça um teste. Ficou perto de um incenso e sentiu algum efeito colateral? Suspenda o uso. É importante evitar a prática se você tem crianças em casa, porque.
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