Esporte

Imprensa internacional exalta Rebeca, 'única do mundo que pode desafiar Biles'

| 05/08/24 - 14h08
| Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais

A conquista do ouro de Rebeca Andrade no solo feminino nas Olimpíadas de Paris repercutiu na mídia internacional. Para o The New York Times, a brasileira é a única que pode desafiar a americana Simone Biles, considerada a maior ginasta de todos os tempos.

"Rebeca Andrade do Brasil voltou de três ligamentos cruzados rompidos para se tornar a única ginasta no mundo capaz de desafiar Simone Biles", escreveu o jornal americano em publicação no Instagram.
Biles, 27, é a atleta com mais medalhas na história da ginástica artística e ficou com a prata no solo feminino nesta segunda-feira (5). Ela também terminou em 5º lugar na final da trave de equilíbrio, atrás de Andrade.

"Simone Biles perde ouro no solo enquanto Andrade brilha no último dia da ginástica olímpica", intitulou o The Guardian. O jornal inglês afirmou que Biles foi "superada pela rival brasileira Rebeca Andrade pelo ouro por 0,033 pontos", no que pode ser a sua última participação em Olimpíadas.

O argentino La Nación relembrou a fala de Biles sobre Andrade ser "a competidora mais séria que a lenda americana já teve". "Na prova de solo, talvez o elemento mais sólido de Simone Biles, ficou nas mãos da brasileira Rebeca Andrade com uma pontuação de 14.166", escreveu.

O jornal apontou os erros de Biles, que saiu do limite do tablado nos saltos, o que tirou pontos da americana e a deixou na segunda posição. "Especialmente porque a brasileira fez uma passagem sem erros e foi muito cuidadosa em toda a sua rotina", escreveu.

"Rebeca Andrade, a ginasta brasileira que empurra a rainha Simone Biles", escreveu o espanhol El País no título de um perfil sobre Andrade. "Quase ninguém duvida de que a brasileira Rebeca Andrade (25 anos, 155 centímetros, 45 quilos) seria a rainha planetária da ginástica artística se não fosse contemporânea da extraordinária Simone Biles", escreveu.

"A americana a alçou um dia como a rival ideal com o gesto de colocar-lhe uma coroa e agora verbalizou em Paris, em seu triunfal retorno a uns Jogos Olímpicos", continuou.