HGE sofre com falta de material para exames cardíaco e de glicemia

Publicado em 26/02/2016, às 11h59

Redação

Duas ferramentas fundamentais ao atendimento de pacientes que chegam à emergência do Hospital Geral do Estado com sintomas de infarto ou com alteração na taxa de glicose estão em falta há cerca de um mês.

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A carência de fitas de glicemia, para medição da glicose, e de eletrodos para monitoramento cardíaco foi denunciada por um dos pacientes da unidade, que teve que esperar o resultado de um hemograma sentado em uma cadeira de rodas, no corredor, por conta da falta de macas.

O paciente ainda enviou fotos de um dos corredores da unidade de saúde, onde dezenas de doentes permanecem acomodados.

Ouvido pelo TNH1, um servidor confirmou a situação, explicando que a fita usada para medir o açúcar no sangue, por exemplo, é determinante para dar um atendimento rápido e eficaz aos pacientes. “Se o paciente chega desacordado, é preciso medir a glicemia para saber se será ministrada glicose ou insulina”, explicou. "Se for ministrada a insulina num paciente com a glicose baixa, ele morre. E exame evita isso, porque dá um parâmetro para medicar e monitorar os pacientes”, acrescentou.

Já os eletrodos, no HGE, segundo o servidor, só são encontrados na UTI e em pequena quantidade.

Como medida paliativa, são solicitados exames como hemograma, mais demorados. “O diagnóstico é mais demorado e não tão preciso”, alertou. “Sem falar na falta de medicamentos. Tem remédios aqui que são sazonais, como os usados para controlar a pressão”, denunciou.

Em nota, o HGE informou que atua de forma emergencial para evitar o desabastecimento de insumos na unidade, enquanto aguarda a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Leia a nota na íntegra:

A Superintendência Administrativa da Sesau esclarece que, enquanto aguarda a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2016, está atuando de forma emergencial para que o abastecimento de insumos, alimentos, correlatos e medicamentos não sofra solução de continuidade nas unidades de saúde estaduais.

Com relação ao grande fluxo de pacientes no HGE, salienta que a unidade é porta aberta e não restringe o atendimento aos pacientes, mas evidencia que tem adotado medidas, em parceria com os municípios, para fortalecer os hospitais de pequeno porte e abertura de unidades de pronto atendimento, visando reduzir o grande fluxo de pacientes na maior unidade de urgência e emergência pública do Estado.

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