Ascom Sesau
Referência em assistência hematológica a pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) garante atendimento integral a 706 portadores de Doença Falciforme, cujo dia de luta por direitos ocorre neste domingo (27).
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Por meio de uma equipe multidisciplinar qualificada, estrutura física moderna, equipamentos de última geração, além de medicamentos e insumos de alta qualidade, o hemocentro alagoano garante desde o diagnóstico até o tratamento periódico, seja por meio de exames, consultas, procedimentos invasivos e medicamentos altamente eficazes.
Caracterizada como hereditária e mais prevalente no mundo, a Doença Falciforme ocorre em razão de uma mutação genética nas hemácias, que são as células vermelhas do sangue e que assumem a forma de foice nos pacientes acometidos por ela. Com maior prevalência entre a população afrodescendente, a patologia causa crises de dor e de sequestro esplênico, além de icterícia, anemia, infecções, Acidente Vascular Encefálico (AVE), priapismo e complicações renais.
Diante destes sintomas, o Hemoal proporciona que os alagoanos acometidos por Doença Falciforme tenham acompanhamento com médicos hematológicos, mas garante também assistência multiprofissional, conforme destaca a diretora do hemocentro alagoano, a hematologista Verônica Guedes.
“Para garantir que os pacientes tenham uma vida dentro do mais normal possível, o tratamento no Hemoal é fundamental e, por isso, já após o diagnóstico, os portadores de Doença Falciforme passam a ser acompanhados também por fisioterapeutas, odontólogos, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos, além de serem assistidos pelas equipes de Enfermagem e do Serviço Social”, frisa a gestora.
Vida Normal
A prova de que o Hemoal presta assistência eficiente e qualificada aos alagoanos portadores de Doença Falciforme, pode ser verificada com o psicólogo Sidney Santos. Assistido pelo Ambulatório de Hematologia do hemocentro alagoano desde os primeiros anos de vida, ele relata que foi uma criança e adulto feliz, apesar de algumas limitações, e chegou à fase adulta de forma plena e realizado.
“Desde quando me entendo por gente frequento o Hemoal e, por isso mesmo, os servidores mais antigos me conhecem desde aquela época. Digo que as minhas conquistas se devem à minha família, que sempre me apoiou e incentivou, mas tudo o que sou também devo aos profissionais do Hemoal. Foi lá que me estimularam a brincar, me divertir, estudar, lutar pelos meus sonhos e, com isso, hoje atuo como psicólogo, inclusive no serviço público”, relata Sidney Santos emocionado e estampando um sorriso largo no rosto.
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