Redação TNH1 com Pajuçara FM Arapiraca
A mãe da criança de três anos que teria sido estuprada por um agricultor no último dia 29, no município de Taquarana, afirmou, em entrevista exclusiva à rádio Pajuçara FM de Arapiraca, nesta terça-feira (04), que o homem cometeu o mesmo crime com outros menores de idade.
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“Ele mora faz dois anos próximo da gente e aparentava ser uma pessoa agressiva e doentia. Inclusive há casos com outras crianças, mas as mães delas não tomaram providência”, declarou.
A mãe, que teve o nome preservado pela reportagem, informou também que procurou a polícia logo após a filha informar o abuso. “Assim que ela me falou, na sexta-feira à noite, eu procurei a delegacia da cidade, mas estava fechada. Liguei para a delegacia de Arapiraca e fui orientada a voltar no sábado. Aí conversei com o conselho tutelar”, disse.
“Eu fiquei angustiada, pois isso é um caso muito sério. Principalmente para ela, que chorando me reclamou que estava com a “florzinha” doendo. Foi angustiante para mim que sou mãe”, continuou a mulher.
Ela relatou ainda que, no dia do crime, a criança havia ido para a casa da avó, que fica em frente à residência do suspeito. Como a avó não estava em casa, a menina foi convidada pelo homem a entrar na residência onde ele mora.
Sobre o exame de conjunção carnal, a mãe afirmou que o procedimento foi feito no sábado (1º), mas o resultado do laudo deve sair em até 10 dias. “O médico não quis falar por causa da minha angústia. Ele pediu para que eu aguardasse o resultado na delegacia. Mas pelo comportamento dele, um gesto que ele fez, que foi muito negativo na hora do exame, e isso me deixou mais angustiada”, acrescentou.
A mãe afirmou que procura não conversar sobre o assunto com a menina e destacou que ela já voltou a estudar. "Estou deixando ela bem à vontade, deixando ela brincar com outras crianças. Ela já está indo para a escola. Às vezes, ela lembra e fala. Mas eu prefiro não ficar perguntando", disse.
Na manhã de hoje, R. V., de 42 anos, foi pego em casa enquanto dormia, por volta das 5h, e espancado por moradores revoltados com o suposto estupro. Ele foi amarrado em uma árvore até a chegada da polícia, que efetuou a prisão.
“Estou aliviada. Espero que ele fique o resto da vida na prisão”, concluiu a mãe.
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