Redação
O prefeito de Boca da Mata e vice-presidente do Nordeste da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gustavo Feijó, terá que explicar à Justiça Eleitoral a não declaração de R$ 600 mil, que teria recebido como doação durante sua campanha à prefeitura da cidade alagoana nas eleições 2012.
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A CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário Faria, destaca que o mandatário teria embolsado o valor de forma parcelada em um acordo com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O assunto emergiu no final de março, quando foram divulgados e-mails entre Gustavo Feijó e o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, apreendidos em uma operação da Polícia Federal.
O procurador-regional eleitoral Marcial Coelho, confirma ao portal TNH1 que está esperando os documentos já solicitados de forma oficial no último mês. “Quando a documentação chegar, ela será analisada e vamos saber se haverá necessidade de um inquérito”, destaca o procurador.
A redação entrou em contato com Gustavo Feijó, que comentou o caso. "Eu tenho a dizer que minhas contas já foram aprovadas e que não recebi nenhum recurso da CBF para a campanha de 2012. Estou muito tranquilo em relação a isso", acrescenta o prefeito de Boca da Mata.
Além de esclarecer as doações na campanha, Feijó também enfrentará a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara, que decidiu apurar a relação da CBF juntamente com as federações associadas, no âmbito eleitoral desde 1996.
*Estagiário sob supervisão
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