Governo rebate ONG mexicana e diz que Maceió é a 18ª no ranking mundial da violência

Publicado em 27/01/2016, às 15h28

Redação

A ONG Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal, do México, divulgou um ranking das cidades mais violentas do mundo onde a capital alagoana aparece na 6ª posição (leia matéria completa aqui). 

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Mas ao contrário do que diz a matéria, reproduzida pelo portal Exame, o governo alagoano já conseguiu reverter esse número, fazendo Maceió cair 17 posições no ranking mundial da violência, ranking que, aliás, a capital alagoana liderou por muitos anos.

Matéria divulgada pela Agência Alagoas corrige os dados da ONG utilizando dados da própria entidade, que teria se equivocado.

"Segundo a pesquisa, atualmente, a capital alagoana é a quinta mais violenta do Brasil e a 18ª cidade com maior índice de violência no mundo. No ano passado, a mesma pesquisa apontou Maceió em primeiro lugar no ranking, em nível nacional, e mundialmente em quinto", afirma o governo.  

"Conforme a pesquisa divulgada em janeiro de 2015, pela mesma ONG, a taxa de homicídios para cada grupo de cem mil habitantes em Maceió era de 79,76, enquanto que na pesquisa recente a capital alagoana aparece com taxa de 55,63. Do Brasil, Fortaleza sai na frente com taxa de 60,77, seguida por Natal com 60,66 e Salvador com 60,63. Antes de Maceió também tem João Pessoa com 58,40", afirma o texto da Agência.

Índice de homicídios em Alagoas cai 18% no ano de 2015

ALAGOAS EM QUEDA VERTIGINOSA

No entendimento técnico do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da SSP, a mudança de posição no quadro da violência reflete uma tendência de alta nas taxas de homicídios nas capital brasileiras, enquanto em Alagoas tem queda  vertiginosa em razão das novas estratégias operacionais integradas utilizando diariamente as informações de estatística criminal com foco no problema.

Ao assumir o Governo do Estado, Renan Filho, juntamente com o  secretário Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, traçou metas para excluir Alagoas e a capital de um quadro negativo e que causava transtornos a toda sociedade alagoana. 

“A pesquisa está aí e é a mesma que nos deixou com a imagem negativada no início do ano passado. Para nós, a análise recente traz a demonstração de que o trabalho é sério em nosso Estado e a divulgação agora com a queda da primeira colocação no Brasil e de treze posições no mundo reflete na nossa imagem não somente aqui, mas, lá fora. O que podemos afirmar, sem brechas para contestação, é que tudo o que fazemos é com muita transparência e sem deixar nenhum registro fora de qualquer gráfico”, ressalta Alfredo Gaspar.

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