Da Redação
A Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (05), posicionando-se sobre a matéria publicada pelo TNH1 sobre a interdição parcial do Estádio Rei Pelé, em Maceió, em virtude de ação civil pública do Ministério Público Estadual que questiona a existência de irregularidades estruturais ainda não sanadas pela administração da maior praça esportiva do estado.
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A reportagem mostrou que, enquanto estados como Ceará e Rio de Janeiro já começam a programar o retorno do torcedor que já tenha completado o ciclo vacinal contra a Covid-19, em Alagoas, as torcidas seguem impedidas de ocupar as arquibancadas do Trapichão devido ao impasse.
No comunicado, a Selaj informa que o Laudo de Estabilidade Estrutural, citado na matéria, foi concluído e entregue em janeiro de 2020, “momento em que se tomou ciência dos ajustes estruturais necessários para o pleno funcionamento do estádio”. A nota também esclarece que a referida interdição teve a “concordância” de todos os envolvidos no processo, de modo a permitir que a administração sanasse as principais deficiências.
A nota afirma também que “o estado de calamidade pública decorrente da Covid-19” prejudicou a execução dos serviços necessários à plena utilização do Rei Pelé, assegurando, ainda, que não há risco à atual utilização parcial do estádio, ou seja, sem a presença de público.
“Entretanto, em que pese todas as dificuldades vivenciadas, esta Secretaria de Estado informa que todos os procedimentos administrativos já foram concluídos por parte da Seinfra [Secretaria de Infraestrutura], estando o início e conclusão dos serviços regularmente previstos para o segundo semestre de 2021”, conclui o comunicado.
Confira, abaixo, a íntegra da nota:
A Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (SELAJ) informa que o Laudo de Estabilidade Estrutural citado na matéria, foi concluído em dezembro de 2019 e entregue em janeiro de 2020, momento em que se tomou ciência dos ajustes estruturais necessários para o pleno funcionamento do Estádio Rei Pelé.
Na oportunidade, o Ministério Público Estadual solicitou pela interdição parcial do estádio, ainda que de forma provisória, até que as principais deficiências estruturais fossem sanadas, sendo o referido posicionamento ponto pacífico de concordância entre todos os envolvidos no processo, notadamente pela importância do tema debatido.
Apesar da latente necessidade de ajustes estruturais, notadamente por se tratar de um estádio cinquentenário, a referida “interdição” não implica risco a atual utilização parcial do Estádio Rei Pelé.
Ademais, diante das informações elencadas pelo laudo, esta Secretaria de Estado (SELAJ) prontamente iniciou os procedimentos para o saneamento das deficiências estruturais explicitadas, solicitando a célere execução dos serviços à Secretaria de Estado da Infraestrutura (SEINFRA), responsável por tais procedimentos.
No entanto, em razão do estado de calamidade pública decorrente do COVID-19, estado pandêmico este que somente se arrefeceu no final do primeiro semestre de 2021, os serviços necessários para a plena utilização do Estádio Rei Pelé não foram executados, motivo da permanência da referida “interdição”.
Entretanto, em que pese todas as dificuldades vivenciadas, esta Secretaria de Estado informa que todos os procedimentos administrativos já foram concluídos por parte da Seinfra, estando o início e conclusão dos serviços regularmente previstos para o segundo semestre de 2021, possibilitando em curto espaço de tempo a plena utilização do Estádio Rei Pelé pelos torcedores de Alagoas.
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