Extra
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2022 entregue pelo Executivo ao Congresso prevê a realização de concurso público para preenchimento de 73.640 vagas e não mais 41.716 conforme divulgado anteriormente pelo governo. De acordo com o Anexo V, que trouxe as novas vagas, elas serão divididas em: 69.543 para aprovados em concurso (válidos ou novos) e 4.097 a serem criadas para cargos de apoio.
LEIA TAMBÉM
Nas mais de 69 mil vagas, 67.783 são para o Executivo; 4.231 vão para o Judiciário; 149 para o Legislativo; 1.248 para a Defensoria Pública da União; e 229 para o Ministério Público da União. O projeto autoriza ainda a abertura de editais em agências reguladoras, Ministério da Educação, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esses órgãos, inclusive, não realizam concurso há anos.
O déficit de servidores no INSS, por exemplo, chega a 23 mil pessoas, segundo levantamento realizado pela Federação Nacional das Associações de Servidores da Previdência Social (Fenasps). O próprio INSS, inclusive, enviou um documento ao Ministério da Economia solicitando abertura de concurso para preenchimento de 7,5 mil vagas. Questionado pelo EXTRA, o Ministério da Economia informou que "não comenta demandas de concursos encaminhadas pelos órgãos da Administração Pública Federal que ainda estão em análise".
'Jabuti' no texto
Do total ofertado, segundo o Ministério da Economia, 41,7 mil são para cargos efetivos e em comissão, função comissionada e gratificações de livre provimento de civis e militares do Poder Executivo federal, incluindo a polícia civil, militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal, custeadas com os recursos do Fundo Constitucional do DF.
Outras vagas, acrescenta a pasta, são direcionadas a cargos, postos e graduação, efetivos e temporários, das Forças Armadas (11,6 mil) e ao anteprojeto de lei que cria os Cargos Comissionados de Militares e as Gratificações de Militares Fora da Força (1,1mil).
LEIA MAIS