Governador sinaliza possibilidade de aumento de salário em 2017

Publicado em 09/12/2016, às 12h47
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Redação

O governador Renan Filho afirmou os servidores do estado poderão voltar a ter aumento de salário em 2017 e comparou a situação de Alagoas com outros Estados brasileiros que estão com salários dos servidores atrasados.

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“Estou tendo muito cuidado para não atrasar o primeiro passo. Nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, o assunto não é esse, é quando vai ser pago o salário, o povo está em casa, há mais de três meses sem receber. De maneira que, graças a Deus, eu espero que no próximo ano eu possa continuar dando aumento enquanto o demais estados devem continuar segurando salários”, afirmou ele, que falou sobre o assunto durante entrevista à imprensa na inauguração da Casa do Coraçãozinho, no bairro da Gruta.

Ainda na entrevista o governador lembrou do pior período econômico que o estado já passou, quando os servidores públicos ficaram 9 meses sem receber salários, e afirmou que a cautela em relação a um anúncio de aumento não é falta de vontade.

“Dos 27 estados brasileiro, 26 não deram aumento de salário este ano. Não é por falta de vontade, é porque dar aumento agora é não pagar salário. Vocês se lembram do que aconteceu com Alagoas e se recordam que o Estado chegou a ficar nove meses sem pagar salários porque depois que deixa de pagar o primeiro, dificilmente ele consegue correr atrás”, afirmou Renan.

PEC do Orçamento positivo

Renan Filho também sinalizou que deve vetar a Proposta de Emenda Complementar do Orçamento impositivo. Segundo ele, destinar recursos através de emendas parlamentares poder indicar dificuldade no pagamento dos salários do funcionalismo.

“Estamos com muita dificuldade de pagar salário, de maneira que qualquer que mobilize recursos para dar uma destinação específica, nesse caso a emenda parlamentar, na crise econômica que o Brasil vive, não é prudente. Pode ser que o estado deixe de pagar salário adiante por conta de projetos dessa natureza”, disse que completou dizendo não ser contra atender as demandas dos parlamentares.

“Conversar sobre as necessidades das regiões, mas não vamos aprovar projetos que criem dificuldades financeiras para Alagoas num momento de crise”, concluiu. 

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