Governador Paulo Dantas determina desbloqueio de todas as vias interditadas por manifestantes em Alagoas

Publicado em 01/11/2022, às 19h17
Bruno Protasio -

Redação TNH1

O governador Paulo Dantas determinou o desbloqueio de todas as vias que estejam interditadas por manifestantes em Alagoas. Por meio das redes sociais, Dantas disse que o governo havia optado mais cedo pelo diálogo, mas será firme em exigir o respeito à Constituição. Os manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão desde a tarde dessa segunda-feira, 31, em frente ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, na Avenida Fernandes Lima, no bairro Farol, em Maceió. Eles protestam contra o resultado das eleições do último dia 30.

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"Determinei às forças policiais do nosso Estado que garantam o desbloqueio de todas as vias, assim como decidiu o STF. Desde cedo, optamos pelo diálogo com todos, mas seremos firmes em exigir o respeito à Constituição do Brasil e à nossa democracia", escreveu o governador em sua conta do Instagram.

Determinei às forças policiais do nosso Estado que garantam o desbloqueio de todas as vias, assim como decidiu o STF. Desde cedo, optamos pelo diálogo com todos, mas seremos firmes em exigir o respeito à Constituição do Brasil e à nossa democracia.

— Paulo Dantas (@paulodantasal) November 1, 2022

Mais cedo, o comandante geral da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL), coronel Paulo Amorim Feitosa Filho, determinou que todos os comandantes das unidades operacionais estejam de prontidão até segunda ordem. O comandante já havia emitido nota afirmando que iria cumprir as determinações constitucionais.

No final da manhã desta terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu que agentes da Polícia Militar (PM) têm autorização para atuar em rodovias estaduais e federais para imediata desobstrução e impedir a dificuldade de passagem de veículos.

Em pronunciamento na tarde desta terça-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), falou sobre os protestos. Ele disse que as "manifestações pacíficas são bem-vindas", mas criticou o cerceamento do direito de ir e vir. 


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