Secom Maceió
O Gabinete para o Enfrentamento da Crise gerada pelo risco de colapso da mina 18, na orla lagunar de Maceió, se reuniu na manhã desta sexta-feira (1º) para os últimos ajustes do plano logístico de evacuação da região. A medida é determinação do prefeito JHC, para acolher a população afetada.
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A área de maior risco, que fica no Bom Parto, já havia sido evacuada antes mesmo do anúncio do possível colapso, mas 23 famílias resistiam à ideia de deixar o bairro do Pinheiro e foram retiradas agora, diante da iminência de colapso da mina 18.
Mais de 2 mil servidores estão envolvidos no plano, que pode ser acionado em caso de emergência. Entre as ações definidas estão a disponibilização de nove escolas e 50 ônibus, instalação de geradores, 20 ambulâncias, 10 caçambas, retroescavadeiras, cinco carros-pipas, plantão 24 horas da Guarda Municipal nas escolas, 5 mil colchões, 5 mil kits dormitório, 3 mil kits de higiene, 3 mil kits de limpeza, 5 mil refeições por turno, água, cestas-básicas e outros mantimentos. Todo o material já está em posse do Município.
O prefeito JHC também solicitou o apoio do Exército Brasileiro, que está de sobreaviso para participar do plano, bem como a Cruz Vermelha, com 200 voluntários na capital.
“Sabemos que a cada hora o colapso pode estar se aproximando, mas temos a tranquilidade de saber que a área de maior risco está completamente desabitada, e temos uma estrutura montada para acolher a todos. Esperamos que a natureza faça sua parte e que não seja algo muito grande, mas estamos preparados para receber todo mundo que precisar”, destacou o coordenador do Gabinete, Claydson Mourinha.
O coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, reforçou o pedido para que a população se informe apenas pelos canais oficiais da Prefeitura e não acredite, nem compartilhe informações de redes sociais.
“A área que pode ser afetada já foi mapeada e evacuada com o aval de profissionais que têm conhecimento e são referências internacionalmente. Já nos preparamos para o cenário mais brando ou o mais grave, portanto pedimos que não acreditem em especulações. A data e a hora do colapso são mera especulação. Nós estamos acompanhando e trabalhamos para acolher as pessoas com responsabilidade”, afirmou.
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