Futuros 'Guardiões da Caatinga' são selecionados por mineração e instituto ambiental

Publicado em 08/10/2020, às 10h35
Assessoria -

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Durante um ano, 25 pessoas de Craíbas passarão por uma transformação: de entusiastas da natureza a verdadeiros agentes ambientais a serviço da fauna e flora locais.

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É essa a pretensão do Programa Guardiões da Caatinga, idealizado e realizado em parceria pela Mineração Vale Verde (MVV) e o Instituto SOS Caatinga. O processo seletivo desde o mês de setembro chegou ao fim nesta quarta-feira (7) com a divulgação do resultado final.

Os nomes dos selecionados já podem ser conferidos na Secretaria Municipal de Educação de Craíbas, no Centro, e nos sites da MVV (www.vale-verde.com) e da ONG (www.institutososcaatinga.com.br).

No último domingo (4), houve a 2ª fase do processo seletivo com entrevistas aos 40 melhores colocados nas provas objetivas da 1ª fase, que teve o tema “Meio Ambiente e Natureza”. Especialistas das duas instituições fizeram a triagem final dos candidatos na Escola de Ensino Fundamental Tenente Coronel José Barros Paes, no Centro de Craíbas.

O próximo e último passo para quem está apto a iniciar o curso é fazer a matrícula na próxima terça-feira (13) na Secretaria de Educação de Craíbas, das 8h às 17h, munido de original e cópia de documento de identificação oficial, com foto; original e cópia do CPF; comprovantes de residência dos últimos três meses, em nome do candidato ou parente próximo (necessário comprovar parentesco através de documento ou declaração); e comprovante de escolaridade mínima exigida no regulamento.

O objetivo do Programa é desenvolver competências de cidadania e ambientais na população de Craíbas, uma das cidades alagoanas onde está situado o Projeto Serrote, o qual entrará em operação em meados de 2021 com o beneficiamento de concentrado de cobre.

Os 25 selecionados serão capacitados com uma rica ementa sobre educação ambiental; botânica; tratamento e disposição de resíduos; reciclagem; fauna e flora do bioma Caatinga; identificação de animais com riscos à saúde humana; conhecimento de entidades governamentais relacionadas à conservação do bioma; e outros módulos.

Os encontros acontecerão apenas uma vez por mês, sempre no sábado e no domingo, com bolsa-auxílio de R$ 50 para cada participação. Isto é, R$ 100 por fim de semana concluído, somando R$ 1.200 no final do curso – os estudantes que participarem de 80% das aulas também receberão um certificado.

SOBRE A APPIAN

Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.

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