Futebol feminino: Brasil estreia hoje na Olimpíada e sonha em voltar ao pódio

Publicado em 03/08/2016, às 08h53

Redação

Longe da mesma pressão pela inédita medalha de ouro do masculino, mas cobrando-se muito. Essa é a seleção brasileira feminina de futebol, que estreia já nesta quarta-feira (3), nos Jogos Olímpicos. Sem nem que muita gente saiba, as meninas enfrentam a China, a partir das 16h, no Engenhão.

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O time ainda é liderado por Marta, eleita melhor jogadora do mundo de 2006 a 2010. Se o auge da carreira da alagoana, de 30 anos, já passou, ela compensa com a categoria de sempre e agora muito mais experiência no meio-campo. Na frente, a artilheira dos Jogos Olímpicos, Cristiane, tem a responsabilidade de fazer os gols.

“Nós teremos agora uma cobrança por medalha jogando em nosso País. Vai ter torcida a nosso favor e vai ter também uma cobrança maior. Mas a gente já discutiu muito isso. Trabalhamos com psicólogo desde que chegamos aqui. Está muito bem conversado”, disse o técnico Vadão, em dura entrevista coletiva, na qual cobrou maiores investimentos.

A China também é velha conhecida do futebol brasileiro. Das 22 convocadas pelo técnico Vadão, cinco jogadoras (Rafaelle, Fabiana, Debinha, Raquel e Darlene) jogam naquele país. Todas elas, têm a receita para a vitória.

“Jogando na China, podemos notar que o ponto forte delas não é a jogada pelo alto”, disse a atacante Debinha. “A gente precisa pressionar a saída de bola e força-las ao erro”, completou a zagueira Rafaelle.

A seleção brasileira de futebol feminino bateu na trave duas vezes em Jogos Olímpicos. Em Atenas 2004 e Pequim 2008 – essa última considerada pelas próprias jogadoras uma da maiores injustiças da história do futebol – ficaram com a medalha de prata. Em Londres 2012, veio o alerta máximo de que a modalidade precisava de mais cuidado da CBF, com a eliminação ainda nas quartas de final.

Para a Rio 2016, elas esperam melhorar o desempenho em relação à última edição, mas a inédita medalha dourada também seria bem-vinda.

Além da China, o Brasil ainda pega Suécia, no sábado (6), e a África do Sul, três dias depois, pelo Grupo E.

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