Fóssil com mais de 500 milhões de anos pode mudar o modo de entender a evolução
Publicado em 23/02/2023, às 07h21
CNN Brasil
Uma carapaça articulada e composta por placas que se sobrepunham, mas que deixavam espaço para a movimentação. Com essa estrutura catafractária, como é conhecida, semelhante às armaduras usadas por cavaleiros da Antiguidade e da Idade Média, a Corumbella pode ter se protegido de predadores e se alimentado de partículas suspensas na água, algo ainda não registrado no período em que ela viveu.
O animal marinho é do período Ediacarano (entre 635 milhões e 541 milhões de anos atrás) e levou a vida no oceano que existia onde hoje está Corumbá, no Mato Grosso do Sul, região em que o primeiro exemplar foi encontrado, nos anos 1970.
Os detalhes da anatomia da Corumbella (Corumbella werneri), um dos animais fósseis mais antigos já estudados, foram divulgados em artigo publicado na revista iScience.
Conduzido por pesquisadores do Brasil, da Escócia e Alemanha, o estudo traz uma nova compreensão sobre a evolução dos animais. O trabalho contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
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