Redação
Há exatamente um ano, moradores vizinhos do cemitério Divina Pastora, no bairro Rio Novo, em Maceió, protestavam contra novos enterros no local, por conta da superlotação e das péssimas condições do espaço público, onde até restos humanos podem ser vistos na superfície.
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Nesta terça-feira (19), o problema continua o mesmo, ou pior, e foi constatado pessoalmente pelo promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa após denúncias de que não há mais espaço para novos enterros, enquanto doze corpos aguardam vagas.
No local, o promotor encontrou ossos na superfície e até partes do corpo humano ainda em processo de decomposição. Restos de material carbonizado também foram achados, sinalizando que alguém ateou fogo na tentativa de minimizar a sujeira.
Uma reunião, marcada para esta quarta-feira (20), às 15h, na sede do Ministério Público, terá a presença da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano para discutir o problema.
A situação do Divina Pastora piorou no último ano, após a redução de vagas no Cemitério São José, no bairro do Prado. A demanda por sepultamentos não é mais suportada no local, deixando a comunidade desassistida, como reforçou um morador do local, em entrevista à TV Pajuçara em janeiro de 2015. Assista.
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