João Victor Souza
A espera acabou! O Vasco anunciou, no fim da manhã desta quarta-feira (10), o meia Philippe Coutinho como novo reforço. Cria da base do Cruz-Maltino, o camisa 11 da Seleção Brasileira na Copa de 2018 retorna ao clube depois de 14 anos. A publicação sobre a volta do craque foi feita às 11h11, em referência ao número da camisa que ele vai usar na segunda passagem: o 11.
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Coutinho fechou com o Vasco até o meio de 2025, após empréstimo junto ao Aston Villa, da Inglaterra. Na última temporada, ele vestiu as cores do Al-Duhail, do Qatar e a última partida aconteceu em maio deste ano.
???????? TODO MUNDO JÁ SABE.
— Vasco da Gama (@VascodaGama) July 10, 2024
O MÁGICO VOLTOU.
COUTINHO É VASCO! ????#CoutinhoÉVasco#VascoDaGama pic.twitter.com/ksWaOFAcxT
A negociação entre Vasco e Coutinho durou cerca de dois meses. Nessa terça (9), a torcida vascaína subiu a hashtag "CoutinhoDay", pois esperava ansiosamente o anúncio do craque. A divulgação da contratação não veio ontem, mas sim, na manhã desta quarta, depois da troca de documentações entre o time brasileiro e o time inglês.
Coutinho desembarcou no Rio de Janeiro no mês de maio e desde então foi apontado como o novo reforço do Vasco. Ele chegou a ser questionado sobre as negociações ainda no aeroporto, e não escondeu a intenção de retornar ao Gigante da Colina. "Nesse momento não tenho muita coisa a falar. Todo mundo já sabe".
Carreira
O meia iniciou nas categorias de base do Vasco e foi vendido em 2008, ainda na gestão de Eurico Miranda, para a Inter de Milão, da Itália. A negociação foi em torno de 3,8 milhões de euros, cerca de R$ 10 milhões na cotação da época, e causou polêmica. Roberto Dinamite, maior jogador da história do clube e que tinha acabado de assumir a administração do clube, revelou que a transação foi costurada por Eurico momentos antes de deixar a cadeira de presidente.
Mas confusão à parte, Coutinho se fez presente em vários jogos da temporada de 2010 e realizou a última partida pelo Vasco em junho daquele ano, quando completou 18 anos. Mesmo com o período curto, ele já era uma referência técnica daquele time, que no ano seguinte viria a conquistar a Copa do Brasil.
Na Europa, além de atuar pela Inter de Milão, da Itália, o meia foi jogador do Espanyol, da Espanha, do Liverpool, da Inglaterra, do Barcelona, da Espanha, e do Aston Villa, da Inglaterra. Vestiu por último a camisa do Al-Duhail, do Qatar.
Coutinho também foi um dos destaques da Seleção Brasileira na campanha para a Copa da Rússia. Ele foi titular durante o principal torneio do mundo e também conquistou a Copa América de 2019.
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