Dayane Laet
Familiares de Sônia Maria Martins, de 62 anos, que morreu no Hospital Geral do Estado (HGE) no início desta semana, correm contra o tempo para tentar impedir que o corpo seja enterrado como indigente.
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De acordo com uma das filhas da aposentada, Mauricelia, o impasse ocorre porque não há como comprovar o grau de parentesco através de documentos. “Nosso pai fez os registros de nascimento com os dados da primeira esposa, porque na época eles ainda eram casados no papel”, explicou à reportagem do TNH1.
Embora sejam filhas de dona Sônia, elas têm nos documentos o nome da primeira mulher do pai delas, também já falecido.
“Demos entrada em uma ação de urgência na Defensoria Pública e o processo já foi encaminhado ao Fórum do Barro Duro, onde só aguarda a assinatura de um juiz para a liberação”, disse Mauricelia. “Esperamos que isso acabe logo, estamos esgotadas e sem condições emocionais para tocar a vida”, lamentou.
A assessoria do IML explicou que só poderá liberar o corpo de dona Sônia mediante autorização judicial, já que não há como comprovar o vínculo familiar.
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