Revista Monet
As festas de Diddy, que eram conhecidas como 'freak-offs' e viraram alvo de investigação, tinham até animais vivos e uma decoração que 'incentivava' as relações sexuais, revela a ex-organizadora de eventos do rapper.
Conforme as investigações avançam, vêm à tona os crimes cometidos por Diddy, hoje com 54 anos, principalmente em eventos com maratonas sexuais abastecidas com óleo de bebê e drogas. Essas situações, que duravam dias e ficaram conhecidas como 'freak-offs', eram filmadas pelo rapper e contavam com mulheres drogadas e sexo coagido. Atualmente, o cantor está preso enquanto aguarda seu julgamento, em maio de 2025, por várias acusações relacionadas a crimes sexuais, como estupro e tráfico sexual.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (8) pelo New York Post, uma ex-funcionária de Diddy trouxe detalhes de como funcionavam esses eventos. A mulher, que pediu para não ser identificada, organizou algumas das festas no início dos anos 2000 e disse que elas custavam cerca de US$ 500 mil cada (R$ 2,9 milhões na cotação atual).
Em um desses eventos, Diddy pediu para que ela colocasse centenas de espelhos nas paredes e no teto, a fim de ter uma visão geral para onde olhasse. “Você pode imaginar como seria quando as pessoas estivessem nuas e fazendo sexo no chão, nos sofás, onde quer que seja", exemplificou a mulher.
Dinheiro, é claro, nunca foi problema para o rapper nessas festas — que contavam até com animais vivos algumas vezes. “Ótima comida, bebida cara, dançarinos, acrobatas, modelos. Às vezes tínhamos animais vivos, às vezes artistas diferentes. Tudo isso custava caro, mas ele não se importava."
Dias depois desse evento em específico, os espelhos foram removidos e a mansão voltou ao seu estado original, disse a organizadora. “Era definitivamente a atmosfera que ele queria transmitir, que para todo lugar que você olhasse teria sexo acontecendo. Foi uma depravação do início ao fim.”
A planejadora ainda revelou que foi contratada para providenciar a comida, o álcool, o entretenimento e a decoração — mas não teve nenhuma influência na lista de convidados ou no componente sexual dos eventos. “Ele contratava homens e mulheres que se autodenominavam 'modelos', mas parecia óbvio, pelo menos para mim, que na verdade eram profissionais do sexo”, opinou.
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