Eberth Lins
As possíveis circunstâncias da morte precoce da menina Maria Katharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família, têm intrigado a população de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a menina vivia com a família.
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Maria Katharina tinha sido deixada em casa, uma propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto os pais socorriam um irmão menor da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estariam brincando horas antes no estábulo, quando o menino se feriu e os pais o levaram para o médico. Ao retornar, a família já encontrou a menina enforcada.
Depois de ter sido encontrada enforcada, a menina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospital ar sem vida. Como adiantado pelo TNH1 no último dia 09, data em que a menina foi velada e sepultada, a Polícia Civil (PC) confirmou que vai investigar o caso. "Até agora tudo aparenta que foi suicídio, mas a a confirmação só com o laudo oficial, que tem um prazo de 10 dias, para ser finalizado. Na próxima semana, a partir da terça-feira, vamos começar a ouvir os vizinhos da família e os pais da criança, para entender o que aconteceu, para saber se houve negligência, abandono de incapaz", antecipou o chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins.
O corpo de Maria Katharina foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte informada pela Perícia Oficial foi enforcamento.
Segundo informações do prontuário ao qual a reportagem teve acesso, no momento da entrada da menina na UPA "foram identificados sinais de enforcamento, sulco em região cervical, horizontal, petéquias na face, cianose central e pupilas midriáticas, sem reflexos presentes".
A menina era estudante do 5º ano do Ensino Fundamental e conhecida na escola por ser dócil e amigável.
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