Flávio Gomes de Barros
O Departamento Municipal de Transporte e Trânsito divulgou, neste domingo (22), seus argumentos sobre a decisão de restringir os espaços de estacionamento e circulação de veículos na Avenida Sílvio Viana, na orla de Ponta Verde, em resposta à ação judicial de moradores e empresários da região.
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Uma simples leitura desses argumentos, justificando a existência de um estudo técnico sobre a questão, leva a uma simples conclusão: explica, mas não justifica - e nem convence.
Resta agora a expectativa em relação à decisão judicial definitiva, depois da determinação do juiz Antônio Emanuel Dória Ferreira a favor do cancelamento da iniciativa do órgão municipal, que inclui a implantação de uma segunda "faixa verde" para realização de caminhadas.
A reação da população, contrária ao DMTT, foi a pior possível através das redes sociais e até levou a um protesto promovido na quinta-feira (19), à noite, nas imediações da Cadeira Gigante, um dos símbolos da "fase instagramável" do prefeito João Henrique Caldas (PL), reforçando o sentimento negativo da comunidade.
Tudo isso poderia ser evitado se antes da implantação das medidas o município tivesse realizado uma consulta popular, como uma audiência pública, que agora está para se realizar pela Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Leonardo Dias (PL), mas que só deve acontecer após o recesso legislativo de final de ano.
É nesse clima que se aguarda a nova decisão do Poder Judiciário.
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