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Ex-segurança de Schumacher é preso por envolvimento em chantagem por 'fotos privadas'

| 05/07/24 - 21h07
| Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais

A polícia alemã prendeu um segurança que trabalhava para a família do lendário piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, em conexão com um esquema de chantagem, disseram promotores na sexta-feira. O homem de 52 anos é suspeito de agir como cúmplice de um pai e filho que foram detidos no mês passado, após supostamente exigirem milhões de euros dos Schumacher em troca de não divulgar fotos familiares privadas.

O ex-funcionário foi preso na cidade de Wuelfrath, no oeste da Alemanha, na quinta-feira, afirmaram promotores de Wuppertal em comunicado. "O suspeito é acusado de ter trabalhado anteriormente como segurança para a família Schumacher e era encarregado, entre outras coisas, de digitalizar fotos privadas", disseram eles.

Os policiais também apreenderam evidências na casa do suspeito, incluindo discos rígidos, pen drives e telefones celulares. O último suspeito foi identificado por um dos outros dois acusados, que afirmou que o ex-segurança foi prometido uma comissão por repassar "os dados usados para a extorsão".

Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, não foi visto em público desde que sofreu um grave acidente de esqui em 2013 nos Alpes franceses, que resultou em uma séria lesão cerebral. Investigadores na Alemanha foram alertados sobre a tentativa de chantagem pelas autoridades na Suíça, onde Schumacher tem sido cuidado em sua casa pela família desde o acidente.

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O pai e o filho detidos em 19 de junho haviam contatado representantes da família afirmando ter acesso a arquivos que os Schumacher "não gostariam de ver publicados", disseram os promotores no início desta semana. "Para evitar a publicação dos arquivos online, os criminosos exigiram um pagamento milionário", afirmaram.

Os suspeitos alegadamente transferiram "arquivos individuais" para a família na tentativa de demonstrar que não estavam blefando. A investigação sobre o caso continua, disseram os promotores. Se considerados culpados pelo esquema de chantagem, os três homens enfrentam até cinco anos de prisão.