Ex-funcionária de financeira é presa suspeita de aplicar golpe em segurados do INSS

Três pessoas foram presas nessa terça-feira (11) suspeitas de fraudes contra instituições financeiras. Thaisy Davilla da Silva, de 27 anos, Maria Verônica da Silva, 41 anos e José Cícero da Silva, de 23 anos, atuariam contraindo empréstimos usando documentos falsos de pensionistas do INSS. O prejuízo pode chegar a R$ 300 mil.

De acordo com a Polícia Civil (PC), Thaisy Davilla é a líder do grupo e estava foragida há cerca de 20 dias. Ela foi presa em uma pousada na Barra de São Miguel, no Litoral Sul de Alagoas.Conforme a PC, ela trabalhou com empréstimos consignados e detém conhecimentos necessários para orquestrar as ações criminosas.

“Pessoas eram recrutadas por Thaisy e utilizando-se de documentos falsos, em nome de aposentados ou pensionistas do INSS, formalizavam contratos de empréstimos consignados fraudulentos em instituições financeiras. Foi levantando que entre ‘empréstimos’ concretizados e tentados, os valores giram em torno de R$ 300 mil”, detalhou o delegado responsável pela investigação, Gustavo Henrique.

Thayse foi presa em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Vara Criminal da Comarca de Murici.

Maria Verônica foi presa em Pilar, quando tentava aplicar o golpe, sob a coordenação de Thaisy. Já José Cícero, segundo as investigações, tinha a função de transportar os estelionatários até as agências bancárias.

A polícia começou a investigação após a prisão, em flagrante, de Railda Carvalho de Albuquerque, de 54 anos, em 31 de outubro deste ano. Ela foi presa suspeita de estelionato e uso de documento falso, quando tentava contrair um empréstimo em Murici de forma fraudulenta.

As prisões foram realizadas por meio de uma operação integrada do 116º Distrito Policial (DP) de Murici e 23º DP de Pilar, da Polícia Civil (PC), coordenada pelos delegados Gustavo Henrique e José Carlos, com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

“Durante a prisão de Thaisy foram apreendidos um caderno e uma agenda contendo várias anotações que reforçam as provas técnicas produzidas ao longo da investigação acerca do esquema criminoso”, concluiu o delegado Gustavo Henrique.