Estupro em Craíbas: delegado diz que vai investigar envolvimento de mais pessoas

Publicado em 11/11/2022, às 07h15
Delegado Manoel Acácio confirma que inquérito ainda não foi concluído | Reprodução -

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O delegado Manoel Acácio Júnior, que fez o pedido à Justiça de prisão do suspeito de abusar sexualmente da enteada de 4 anos, em Craíbas, informou que, apesar da captura do padrasto, o inquérito não foi concluído e outras pessoas podem ter envolvimento com o crime.

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"O inquérito continua porque vou querer identificar se outras pessoas estão envolvidas no fato. Ou seja, se há pessoas que foram coniventes com o fato, vou também analisar se represento pela prisão dessa pessoa ou dessas pessoas", disse em vídeo enviado à imprensa (veja mais abaixo).

Ainda de acordo com ele, a menina disse para os policiais que foi violentada pelo homem. "A criança confirmou os fatos, inclusive os fatos aconteciam durante o banho da criança e na parte da a noite, em que o indivíduo aproveita que as pessoas estavam dormindo para praticar esses abusos sexuais contra a criança".

Acácio Júnior afirmou ainda que a investigação do crime, a partir de diligências na comunidade, logo apontou o padrasto da menor como o autor do crime. "Recebemos uma denúncia na cidade de Craíbas de que uma criança de 4 anos estaria sofrendo abusos sexuais. O crime está tipificado no Código Penal como estupro de vulnerável, um crime hediondo, e eu prontamente determinei as diligências necessárias, foram colhidas as informações. E eu cheguei a conclusão de que esse indivíduo trata-se do próprio padrasto da vítima".

Assista:

O caso - A Polícia Civil de Alagoas deu cumprimento, nessa quinta-feira, 10, a um mandado de prisão preventiva contra um rapaz de 24 anos, denunciado por abusar sexualmente da própria enteada, uma criança de 4 anos de idade, na cidade de Craíbas, Agreste de Alagoas. Ele foi localizado e preso no Sítio Ipojuco, perto do Umbuzeiro, na zona rural do município.

Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito teria cometido, diariamente, diversos atos libidinosos de conjunção carnal. As investigações apontaram que o crime era praticado há cerca de um ano, todas as noites e também quando a criança ia tomar banho.

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